Iara Rennó - Macunaíma paroles de chanson

paroles de chanson Macunaíma - Iara Rennó



No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma
Era preto retinto e filho do medo da noite
No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma
Era preto retinto e filho do medo da noite
Houve um momento em que o silêncio foi tão grande
Escutando o murmurejo do Uraricoera
Que a índia tapanhumas pariu uma criança feia
Macunaíma na meninice fez coisas de sarapantar
De primeiro passou mais de seis anos não falando, não, não, não
E si o incitavam a falar exclamava:
Ai! Que preguiça! E não dizia mais nada
Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba
Espiando o trabalho dos outros e principalmente os dois manos que tinha
Maanapê, velhinho e Jiguê, na força de homem
E o divertimento dele era decepar cabeça de saúva
Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são
Vivia deitado mas si punha os olhos em dinheiro
Macunaíma dandava pra ganhar vintém
Acuti pita canhém
No mucambo si alguma cunhatã
Se aproximava dele pra fazer festinha
Macunaíma punha a mão nas graças dela, cunhatã se afastava
Nos machos cuspia na cara
Porém respeitava os velhos
E freqüentava com aplicação
A murua a poracê o toré o bacorocô a cucuicogue
Todas essas danças religiosas da tribo
A murua a poracê o toré o bacorocô a cucuicogue
Todas essas danças religiosas da tribo
No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma
Era preto retinto e filho do medo da noite
No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma
Era preto retinto e filho do medo da noite




Iara Rennó - Macunaíma Ópera Tupi
Album Macunaíma Ópera Tupi
date de sortie
01-01-2008




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