paroles de chanson Universo do Canto Falado - Rapadura

Universo do canto falado
Psicodélico

Seja bem vindo ao universo do canto falado
Contratempo dentro do espaço no reino encantado
O concreto vira abstrato
Quinteto violado
Martelo agalopado
Quebrando o teto sagrado
Cavaleiro alado
Rasgando verso no paralelo de Acauã
Em meu regresso cruzei o deserto de terra vã
Enfrentei o dragão no castelo
E a morte pagã
Venci o duelo no inferno
O mundo moderno e Satã

Sou ave arribaçã
Minha asa tem fogo
Quando me movo arranho o céu da boca do povo
Puxo o vazio do bucho
Transformo o lixo em luxo
Por isso chamam de bruxo
Vivo depois de morto
E retorno de novo

Na saga dos menestréis
Na prece de mão vazia
Poesia é feita com os pés
Minha magia e filosofia cria cordéis
Maestria viva cantoria
Alumia os fiéis

Rapadura aqui não é mole não
Vou botar pra bater, tremer o chão
Márrapaiz!
Bota pra tremer
Ceará
Bota pra lascar

Rapadura aqui não é mole não
Vou botar pra bater, tremer o chão
Márrapaiz!
Bota pra tremer
Ceará
Bota pra lascar

Universo do canto de ninguém
Quem tem pouco dar o tanto que nem tem
Faz o dobro do encanto sem vintém
Márrapaiz!
Bota pra lascar

Universo do canto de ninguém
Quem tem pouco dar o tanto que nem tem
Faz o dobro do encanto sem vintém
Márrapaiz!
Bota pra lascar

Rito artístico
Légua tirana
Mago interplanetário
Na atmosfera profana
Um circo místico
Na selva urbana
Latifundiário no imaginário
Da esfera humana
Alquimia que trampa
A quântica do arrebol
Essa vida cigana
É o que gira a lâmpada sol
Lamparina organica
Sem a mecânica do farol
Entre linhas e entranhas
Estampas de eucalol
Poema feito perfume
Eu me benzo com esse teu cheiro
Sou bicho agrário
Fecho o zóio dentro do beijo
Minha luz vagalume
Eu me perco e acho no meio
Aralume lendário
Quem tem fome, come
Do conhecimento
Que aqui une verso
E outros planetas
Toco o firmamento imerso
A estrelas, cometas
De onde venho tudo é verbo
Fecundo gametas
Crio um universo em estério
É o mistério das borboletras

Rapadura aqui não é mole não
Vou botar pra bater, tremer o chão
Márrapaiz!
Bota pra tremer
Ceará
Bota pra lascar

Rapadura aqui não é mole não
Vou botar pra bater, tremer o chão
Márrapaiz!
Bota pra tremer
Ceará
Bota pra lascar

Universo do canto de ninguém
Quem tem pouco dar o tanto que nem tem
Faz o dobro do encanto sem vintém
Márrapaiz!
Bota pra lascar

Universo do canto de ninguém
Quem tem pouco dar o tanto que nem tem
Faz o dobro do encanto sem vintém
Márrapaiz!
Bota pra lascar

Rapadura na boca do mundo

Chão vai tremer
Céu vai se abrir
Besta fera da era vai cair

Chão vai tremer
Céu vai se abrir
Besta fera da era vai cair

Chão vai tremer
Céu vai se abrir
Besta fera da era vai cair

Chão vai tremer
Céu vai se abrir
Besta fera da era vai cair

Rap repente embolada coco xaxado ragga baião