Realidade Cruel - Jardins de Aço paroles de chanson

paroles de chanson Jardins de Aço - Realidade Cruel



Ei irmão, você pode me falar onde reside a paz
Eu procurei de mais, mais que agora foi em vão
Num encontrei nem se quer, na escada interminável
Do sub-consciente que te leva ao imaginável
Apenas vi olhares, lágrimas, semblantes de rancor
Pra quem sonhou com ouro, diamantes
Filho, minha riqueza não no vil metal
Minha base é minha família meu alicerce matrimônial
Hey, palavras lindas, belas, porém
Requer cautela de um homem como eu
E olha só, o, cadê o seu mágico de oz
Sua fantástica fábrica de chocolate irmão
Olha ao seu redor e veja nóis apodrecendo
Nas cadeias, tristão, igual o mestre na última ceia
Somos simplesmente um bando de cegos
Teleguiados frequentemente ao inferno
Mas não chora, não sofre em silêncio
Quando um sangue seu a minutos do próprio enterro
Não é possível, as flores perderam o perfume
É mesmo incrível como as traca, as 9, as uzi
Trai e atrai como um ímã os meus e os seu irmãos
O sonho de consumo, ilusão
pode me dizer de uma maneira confortável, simples
Ou por favor com uma verdade eficaz
E se comparado ao olhar de uma criança triste
Será que ainda neste mundo existe a paz
espero que não seja tarde de mais (tarde demais)
Ei irmão olha pra mim porque cansei de errar
Cansei de sofrer, cansei de chorar
Cansei de fazer tudo que me levasse ao inferno
Das cadeias, velórios, necrotérios
E a neblina do ódio e rancor, o sangue derramado
Dos guerreiros mais nobres
E as lágrimas que ainda escorrem
Da mãe no leito de morte
Do filho que um dia sonhou por aqui
Dar luxo e jóias ao invés de jasmim
Nunca mais vai fazê-la sorrir
Infelizmente no fim é assim
Cadê a paz que tanto procurei
As flores no jardim de aço que tanto reguei
Germinaram ao contrário, vejo rancor
Nós corações ódio e dor
Cadê a paz que tanto procurei
As flores no jardim de aço que tanto reguei
Germinaram ao contrário, vejo rancor
Nós corações ódio e dor
Eu tava humildemente cabisbaixo e pensativo
Pô, tudo errado ó, irmão que que é isso
Vi, presenciei até mesmo livramentos, tru
Não acreditei quando recordei enterros
Em letras, poemas, manuscritos, saudades
Sou apenas grão de areia nesses parques de Bin Laden
Eu vi a letra jota na sigla P.J.L.I
Quantos de nós que morreram por aqui
Enterrados em caixões lacrados, sem amigos
Com corpos em mares de sangue, crivados de tiros
E alguém no meu ouvido vem e um salve
Isso memo bunitão, boa tarde pra nois então
Tamo ai daquele jeito, a mil por hora, ó
Certo pelo certo, sem preguiça, nem demora (sei)
São Paulo é tudo nosso, vai vendo, é isso memo
Somos mais de trinta mil, aqui é o primeiro
Irmão, das suas palavras faço a minha de igual
Agradeço o respeito, mas para um momento sem fal
Nem resset canto rap, num sou crime
Ao contrário para muitos sou exemplo, sou vitrine
Embora monstro receioso, de carne, pele e osso
Que faz de um veículo de comunicação profissão perigo
E que pra muitos montado porque
Ando nos carro com os cordão que faz brilhar
Num colo em função, meus amigos são escassos
Deus do meu lado, ele não deixa faltar
Força e hombridade, respeito e lealdade
Amor no coração e muita dignidade
É isso vamo que vamo porque o ritmo é febril
Sem idolatrar ninguém, nem tiro de fuzil
Sem derramamento de sangue no pré-sumário
licença que a mente em bang entra em colápso
Para, por favor me diz, se até hoje sua mãe é infeliz
E você não pode nem se quer caminhar
Cem metros em linha reta sem ter que parar
O barato é locão sangue bom, então me fala, (então me fala)
Cadê sua paz que eu também quero encontrá-la
Então me fala
Cadê a paz que eu também quero encontrá-la
Cadê a paz que tanto procurei
As flores no jardim de aço que tanto reguei
Germinaram ao contrário, vejo rancor
Nós corações ódio e dor
Cadê a paz que tanto procurei
As flores no jardim de aço que tanto reguei
Germinaram ao contrário, vejo rancor
Nós corações ódio e dor
Sonhar com os baguiu hora, quem que não sonha
Casaco de pele, moto nervosa, as roupas
Das grifes mais loucas, os avanços tecnológicos
Sacar de Blackberry, ostentar com relógios suiço
Inconformismo pras herdeiras
Ter que dividir comigo, primeira classe de empresa aérea
Sentido Europa, acima do oceano
Favela que me espera, abre os braços voltando
chegando e boas novas eu vou trazer
O mundo que eles gostam não foi feito pra você, nem pra mim
Então de furador, cêss vai e saca
Entra que nem louco rasgando agências bancárias
E gasta tudo em um mês e volta a zero
Ou então perde tudo na masmorra do inferno
Duelo do homem versos moeda o que faz
Você para e reflete, cadê a paz
Cadê a paz que tanto procurei
As flores no jardim de aço que tanto reguei
Germinaram ao contrário, vejo rancor
Nós corações ódio e dor
Cadê a paz que tanto procurei
As flores no jardim de aço que tanto reguei
Germinaram ao contrário, vejo rancor
Nós corações ódio e dor
Cadê a paz
Nós corações
Somente ódio e dor
Ódio e dor
Ódio e dor
Cadê a paz



Writer(s): Douglas Aparecido De Oliveira


Realidade Cruel - Dos Barracos de Maderite aos Palácios de Platina




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