Songtexte Retrato - Oswaldo Montenegro
Eu
canto
sou
força
que
esmaga
não
mente
e
consente
Que
sabe
sorrir
quando
a
hora
de
luta
Sinal
esperado
meu
peito
rasgado
é
sinal
de
fé
Eu
grito
sou
vento
poeira
sou
pó,
ventania
Gramado
sem
gente
covarde,
valente
Soldado
ou
tenente
depende
da
hora,
o
que
eu
cismo
de
ser
Sou
louco,
poeta
maldito
moleque
vadio,
Moleque
de
pedra,
de
jogo
de
bola,
de
bola
de
meia,
De
sol
goiabeira,
de
pó
de
quintal
Enfim
sou
a
mesma
palavra
num
outro
sentido
Mero
menestrel
das
angústias
urbanas
O
louco
quixote
da
realidade,
da
grande
cidade
o
moinho
a
vencer
Attention! Feel free to leave feedback.