Lyrics Ainda (Boss AC) - Boss AC
Yo.mantenho-me
fiel
a
mim
próprio
e
aos
meus
Princípios
Quero
que
saibam
que:
Não
devo
nada
a
ninguém
Ninguém
nunca
me
deu
nada
Não
nasci
em
berço
de
ouro
Não
tenho
nada
de
mão
beijada
E
quando
paro
e
penso
Sinto
um
orgulho
imenso
Quando
as
portas
se
fecham
sigo
em
frente
e
venço
Currículo
extenso
Tou
a
parte
não
pertenço,
Bom
senso,
diz-me
que
nunca
haverá
consenso
Escrevo
rimas
desde
puto,
Sou
o
boss
quem
diria
Acho
que
gosto
disto
muito
mais
do
que
devia
Até
um
dia,
A
retirada
está
prevista
Tantos
palcos
depois
nunca
me
senti
artista
Sou
realista
o
entusiasmo
é
moderado,
O
que
digo
é
sagrado
vivo
no
século
errado,
Posso
não
ter
mais
nada
mas
a
honra
ninguém
me
tira
Desconfio
de
tudo,
a
minha
volta
é
só
mentira
Hipocrisia,
falsidade
é
o
vosso
joguinho
Cheguei
aqui
sem
ninguém,
hei-de
sair
daqui
sozinho
(Refrão)
De
pedra
e
cal
Pó
bem
e
pó
mal
Cabeça
erguida
até
ao
final
O
mesmo
de
sempre,
pronto
a
lutar
Só
paro
quando
quiser
parar
Nasci
pobre,
mas
honesto
Às
vezes
quando
acordo
o
espelho
diz-me
que
não
Presto
Duvido
do
que
vejo,
Ninguém
é
mais
critico
Rejeito
o
que
faço
Perfeccionismo
é
mítico
Dou
tudo
o
que
tenho,
juro
que
o
faço
com
amor
Cada
vez
escrevo
menos
mas
acho
que
o
faço
melhor
Ainda
nem
tive
tempo
para
saborear
as
minhas
vitorias
E
acho
que
só
o
farei
quando
não
passarem
de
memórias
Eis
a
história
de
um
MC
Subi
ao
palco
era
mais
um
preto,
Agora
subo
e
sou
o
AC
Agora
oferecem-me
amizade
Nada
se
alterou
Não
me
esqueço
com
facilidade
Não
me
iludo
É
suposto
a
vida
ser
um
vai
e
vem
E
sei
que
só
são
amigos
quando
isso
lhes
convém
Tudo
bem
Eu
só
quero
acordar
feliz
Eu
já
não
tenho
idade
para
brincar
aos
MC′s
(Refrão)
De
pedra
e
cal
Pó
bem
e
pó
mal
Cabeça
erguida
até
ao
final
O
mesmo
de
sempre,
pronto
a
lutar
Só
paro
quando
quiser
parar
Eu
sou
música
e
a
minha
musica
é
de
paz
Se
rimar
é
fácil
rima
então
se
fores
capaz
E
nem
me
fales
em
movimento
A
última
coisa
que
preciso
é
do
teu
consentimento
A
memória
é
curta,
a
realidade
é
crua
O
pai
constrói
a
casa
e
os
filhos
põem-no
na
rua
Dor
de
cotovelo
ossos
do
oficio
Se
liga-se
ao
que
dizem
era
ver-me
num
hospício
E
quem
pensa
que
mudei
Não
me
conhece
O
mesmo
AC
de
sempre
só
mudou
o
IRS
Caguei
para
a
fama,
é
bem
mais
nobre
que
me
move
O
amor
pela
camisola
que
visto
desde
oitenta
e
nove
Não
me
vendo
nem
faço
musica
à
medida
E
cada
som
neste
álbum
é
uma
foto
da
minha
vida
Não
preciso
das
luzes
da
ribalta
Não
quero
que
notem
a
minha
presença,
mas
que
sintam
a
Minha
falta
(Refrão)
De
pedra
e
cal
Pó
bem
e
pó
mal
Cabeça
erguida
até
ao
final
O
mesmo
de
sempre,
pronto
a
lutar
Só
paro
quando
quiser
parar
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