Lyrics 1998 - Samurai , DJ Caique , Tiago Mac
Primeiro
filho
de
três
Ela
dezesseis,
anos
Só
se
deu
conta
Da
conta
no
sexto
mês,
mano
Abortado,
podia
E
o
q
ela
fez,
pois
é...
Hoje
é
o
feto
quem
conta
essa
história
pra
vocês!
Segunda
etapa
foi
foda
Meu
pai
encontrou
nós
Ficou
perto
Me
ensinou
a
ser
homem
Sem
me
falar
nada
eu
apenas
vivia
e
observava
quieto
Nos
guardava
e
uns
falavam:
"ele
não
vale
nada"
As
vezes
acreditava
que
era
o
fim
da
linha
Antes
alimento
pra
nós
era
afeto
Ali
afeto
era
tudo
Era
família
Eu
quero
entender
o
que
cês
chamam
de
papo
reto
É
só
falar
o
que
pra
tu
é
faminha
Eu
conquistei
isso
aqui
fazendo
meu
Trabalho,
indo
a
pé
fazer
free,
rimando
pra
caralho
Cê
quer
mermo
que
eu
jogue
na
sua
cara
Se
quiser
meu
mano
eu
paro
e
jogo
agora
Pra
mim
cês
tem
que
me
achar
tão
foda
a
Ponto
de
chamar
minha
mãe
de
nossa
senhora
Foi
tanta
mudança
Era
igual
cigano
Aluguel
atrasado
Nunca
carro
do
ano
Aliás
nem
era
carro
E
aliás
se
eu
não
me
engano
Cês
não
tavam
la
comigo
Agora
tão
me
criticando
Outra
vez
um
baleado
na
minha
porta
Num
domingo
ensolarado
de
janeiro
Se
mudar
pra
onde?
Agora
não
importa,
ou
é
favor
ou
rua
aqui
não
tá
maneiro
Qualquer
lugar
sempre
foi
casa
pra
nós
Desde
q
sobre
o
mesmo
teto
estivéssemos
E
mesmo
se
o
teto
fosse
o
ceu
Não
morreria
pelo
dom
do
amor
eterno
Às
vezes
abro
meu
caderno
Às
vezes
quero
comprar
um
terno
as
vezes
penso
até
em
maçonaria
Já
q
tudo
sempre
foi
algo
fraterno
Rap
veio
junto
com
adolescência
A
fama
se
embalou
com
a
formação
Imagina
a
cabeça
da
criança
com
15,
álcoolatra
Princípio
de
depressão
Foda-se
eu
vi
várias
minas
Mergulhei
a
fundo
e
fundo
fui
em
todas
elas
Quase
me
afoguei
em
doses
de
pinga
Tentando
evitar
que
me
afogasse
nelas
De
resto
é
tipo
o
que
vocês
já
sabem
Caso
não
saiba
Talvez
seja
mermo
pra
tu
não
saber
Hoje
eles
querem
ser
heróis
Boys
faminha
A
visa
a
Marvel
Stark
morre
enferrujado
E
a
culpa
é
minha
Sou
obstáculo
que
acharam
que
não
tinha
Dos
últimos
o
último
Primeiro
por
ironia
Que
transforma
em
hino
algo
que
é
poesia
Que
faz
letras
e
flows
frases
por
telepatia
Obrogado,
hip-hop
Pai
e
mãe!
DJ
Caique
e
um
novo
rico,
que
ironia...
Isso
é
um
recomeço,
um
dejavu
Já
nem
sei
emqual
devo
acreditar
Me
diz
quando
cê
vai
ficar
de
vez
Ó
Por
tempos
eu
vi
o
meu
amor
na
gaveta
Logo
assisti
o
rancor
guiando
a
caneta
Não
sei
se
por
vaidade
ou
nessessidade
mas
Por
noites
busquei
uma
oportunidade
então
Não
posso
estragar
tudo
se
hoje
eu
tenho
Minha
presença
diz
tudo
foda
se
quem
quer
o
desenho
Tipo
favela
na
pele,
nos
olhos
e
não
da
boca
pra
fora
Vem
que
o
momento
é
agora
Olhei
pra
todo
aquele
amor
e
disse:
Não
guardo
nem
meus
versos
quem
dira
magoas
Vi
de
perto
a
solidão,
quem
vê
cara
não
vê
coração
E
o
coração
sente
o
que
a
boca
não
fala
São
palavras
que
machucam
Mas
não
falo
guardo
e
ponho
no
som
Quem
sabe
eu
te
ligue
acobrar
Cê
vai
atender
e
eu
desligar...
Isso
é
um
recomeço,
um
dejavu
Já
nem
sei
emqual
devo
acreditar
Me
diz
quando
cê
vai
ficar
de
vez
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