Lyrics AmarElo (Sample Sujeito de Sorte - Belchior) - Emicida , Majur , Thiago Jamelão , Pabllo Vittar
Presentemente
eu
posso
me
Considerar
um
sujeito
de
sorte
Porque
apesar
de
muito
moço
Me
sinto
são
e
salvo
e
forte
E
tenho
comigo
pensado
Deus
é
brasileiro
e
anda
do
meu
lado
E
assim
já
não
posso
sofrer
no
ano
passado
Tenho
sangrado
demais
Tenho
chorado
pra
cachorro
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
Tenho
sangrado
demais
Tenho
chorado
pra
cachorro
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
Eu
sonho
mais
alto
que
drones
Combustível
do
meu
tipo?
A
fome
Pra
arregaçar
como
um
ciclone
Pra
que
amanhã
não
seja
só
um
ontem
Com
um
novo
nome
O
abutre
ronda,
ansioso
pela
queda
Findo
mágoa,
mano,
eu
sou
mais
que
essa
merda
Corpo,
mente,
alma,
um,
tipo
Ayurveda
Estilo
água
eu
corro
no
meio
das
pedra
Na
trama,
tudo
os
drama
turvo,
eu
sou
um
dramaturgo
Conclama
a
se
afastar
da
lama,
enquanto
inflama
o
mundo
Sem
melodrama,
eu
busco
grana,
isso
é
hosana
em
curso
Capulanas,
catanas,
buscar
nirvana
é
o
recurso
É
um
mundo
cão
pra
nóis,
perder
não
é
opção,
certo?
De
onde
o
vento
faz
a
curva,
brota
o
papo
reto
Não
deixo
quieto,
não
tem
como
deixar
quieto
A
meta
é
deixar
sem
chão
quem
riu
de
nóis
sem
teto,
vai
Tenho
sangrado
demais
(demais)
Tenho
chorado
pra
cachorro
(ei,
ei)
Ano
passado
eu
morri
(morri)
Mas
esse
ano
eu
não
morro
(se
Deus
quiser)
Tenho
sangrado
demais
(demais)
Tenho
chorado
pra
cachorro
(aham)
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
Figurinha
premiada,
brilho
no
escuro
Desde
a
quebrada
avulso
De
gorro,
alto
do
morro
e
os
camarada
tudo
De
peça
no
forro
e
os
piores
impulsos
Só
eu
e
Deus
sabe
o
que
é
não
ter
nada,
ser
expulso
Ponho
linhas
no
mundo,
mas
já
quis
pôr
no
pulso
Sem
o
torro,
nossa
vida
não
vale
a
de
um
cachorro,
triste
Hoje
cedo
não
era
um
hit,
era
um
pedido
de
socorro
Mano,
rancor
é
igual
tumor,
envenena
raiz
Onde
a
plateia
só
deseja
ser
feliz,
saca?
Com
uma
presença
aérea,
onde
a
última
tendência
É
depressão
com
aparência
de
férias
Vovó
diz:
Odiar
o
diabo
é
mó'
boi
Difícil
é
viver
no
inferno
e
vem
à
tona
Que
o
mesmo
império
canalha
Que
não
te
leva
a
sério
Interfere
pra
te
levar
à
lona
Então
revide,
diz
Tenho
sangrado
demais
(demais)
Tenho
chorado
pra
cachorro
(aham)
Ano
passado
eu
morri
(morri)
Mas
esse
ano
eu
não
morro
(se
Deus
quiser)
Tenho
sangrado
demais
(demais)
Tenho
chorado
pra
cachorro
(ei,
ei,
ei)
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
(esse
ano
eu
não
morro)
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
Permita
que
eu
fale
Não
as
minhas
cicatrizes
Elas
são
coadjuvantes
Não,
melhor,
figurantes
Que
nem
devia
tá
aqui
Permita
que
eu
fale
Não
as
minhas
cicatrizes
Tanta
dor
rouba
nossa
voz
Sabe
o
que
resta
de
nós
Alvos
passeando
por
aí
Permita
que
eu
fale
Não
as
minhas
cicatrizes
Se
isso
é
sobre
vivência
Me
resumir
a
sobrevivência
É
roubar
o
pouco
de
bom
que
vivi
Por
fim,
permita
que
eu
fale
Não
as
minhas
cicatrizes
Achar
que
essas
mazelas
me
definem
É
o
pior
dos
crimes
É
dar
o
troféu
pro
nosso
algoz
e
fazer
nóis
sumir
Tenho
sangrado
demais
(demais)
Tenho
chorado
pra
cachorro
(é
isso)
Ano
passado
eu
morri
(ãn)
Mas
esse
ano
eu
não
morro
(seguindo
em
frente)
Tenho
sangrado
demais
(levanta
a
cabeça)
Tenho
chorado
pra
cachorro
(cê
entendeu?)
Ano
passado
eu
morri
(aham)
Mas
esse
ano
eu
não
morro
(como
diria
o
Zé
Mineiro)
Tenho
sangrado
demais
(demais)
Tenho
chorado
pra
cachorro
(ãn
ãn)
Ano
passado
eu
morri
(morri)
Mas
esse
ano
eu
não
morro
(se
Deus
quiser)
Tenho
sangrado
demais
Tenho
chorado
pra
cachorro
(tenho
chorado
pra
cachorro)
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
Ano
passado
eu
morri
Mas
esse
ano
eu
não
morro
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