Lyrics Fazenda São Francisco - João Paulo & Daniel
Eu
fiz
a
maior
proeza,
Nas
bandas
do
rio
da
morte,
Com
outro
caminhoneiro,
Traquejado
no
transporte.
Fui
buscar
uma
vacada,
Para
um
criador
do
norte,
Na
chegada
eu
presenti,
Que
era
dia
de
sorte,
Depois
do
embarque
feito
só
ficou
um
boi
de
corte.
O
mestiço
era
bravo,
Que
até
na
sombra
investia,
E
a
filha
do
fazendeiro,
Molhando
os
lábios
dizia.
Eu
nunca
beijei
ningüém,
Juro
pela
luz
do
dia,
Mas
quem
montar
esse
boi,
Lhe
tirar
a
valentia,
Ganha
meu
primeiro
beijo
que
darei
com
alegria.
Vendo
a
beleza
da
moça,
Meu
sangue
ferveu
nas
veias,
Eu
calcei
um
par
de
esporas,
E
passei
a
mão
na
peia.
Peguei
o
mestiço
a
unha,
Rolei
com
ele
na
areia,
Enquanto
ele
esperneava,
Fui
apertando
a
correia,
Mas
quando
sentei
no
lombo
foi
que
eu
ví
a
coisa
feia.
O
boi
saltou
a
porteira,
No
primeiro
corcoviado,
Numa
ladeira
de
pedra,
Desceu
pulando
furtado.
Saía
linguas
de
fogo,
Cheirava
chifre
queimado,
Quando
os
cascos
do
mestiço,
Batiam
no
lageado,
Parou
berrando
na
espora
ajoelhando
derrotado.
Pra
cumprir
sua
promessa,
A
moça
veio
ligeiro,
Me
disse:
"você
provou,
Ser
peão
de
boiadeiro".
Dos
prêmios
que
eu
vou
lhe
dar,
O
beijo
é
o
primeiro,
Sua
boca
foi
abrindo,
Seu
olhar
ficou
morteiro,
Nessa
hora
eu
acordei
abraçando
o
travesseiro.
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