Lyrics Aguas de marco (live, 2001-12-10: Winter Bossa Tour, Bunkamura Orchard Hall, Shibuya, Tokyo, Japan) - Lisa Ono
É
pau,
é
pedra
É
o
fim
do
caminho
É
um
resto
de
toco
É
um
pouco
sozinho
É
um
caco
de
vidro
É
a
vida,
é
o
sol
É
a
noite,
é
a
morte
É
um
laço,
é
o
anzol
É
peroba
no
campo
É
o
nó
da
madeira
Caingá
candeia
É
o
matita
pereira
É
madeira
de
vento
Tombo
da
ribanceira
É
o
mistério
profundo
É
o
queira
ou
não
queira
É
o
vento
ventando
É
o
fim
da
ladeira
É
a
viga,
é
o
vão
Festa
da
cumeeira
É
a
chuva
chovendo
É
conversa
ribeira
Das
águas
de
março
É
o
fim
da
canseira
É
o
pé,
é
o
chão
É
a
marcha
estradeira
Passarinho
na
mão
Pedra
de
atiradeira
É
uma
ave
no
céu
É
uma
ave
no
chão
É
um
regato,
é
uma
fonte
É
um
pedaço
de
pão
É
o
fundo
do
poço
É
o
fim
do
caminho
No
rosto
um
desgosto
É
um
pouco
sozinho
É
um
estepe,
é
um
prego
É
uma
conta,
é
um
conto
É
um
pingo
pingando
É
uma
ponta,
é
um
ponto
É
um
peixe,
é
um
gesto
É
uma
prata
brilhando
É
a
luz
da
manhã
É
o
tijolo
chegando
É
a
lenha,
é
o
dia
É
o
fim
da
picada
É
a
garrafa
de
cana
O
estilhaço
na
estrada
É
o
projeto
da
casa
É
o
corpo
na
cama
É
o
carro
enguiçado
É
a
lama,
é
a
lama
É
um
passo,
é
uma
ponte
É
um
sapo,
é
uma
rã
É
um
resto
de
mato
Na
luz
da
manhã
São
as
águas
de
março
fechando
o
verão
É
a
promessa
de
vida
no
teu
coração
É
pau,
é
pedra
É
o
fim
do
caminho
É
um
resto
de
toco
É
um
pouco
sozinho
É
uma
cobra,
é
um
pau
É
João,
é
José
É
um
espinho
na
mão
É
um
corte
no
pé
São
as
águas
de
março
fechando
o
verão
É
a
promessa
de
vida
no
teu
coração
É
um
passo,
é
uma
ponte
É
um
sapo,
é
uma
rã
É
um
belo
horizonte
É
uma
febre
terçã
São
as
águas
de
março
fechando
o
verão
É
a
promessa
de
vida
no
teu
coração
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