Lyrics Casamento de Sítio - Os Serranos
Depois
do
namoro
aí
está
o
casamento
de
sítio
Aquele
que
sempre
se
baseia
no
amor
No
respeito
e
na
paixão
e,
por
isso,
jamais
terá
separação
É
felicidade
total,
uia-ha-ha!
Depois
de
um
namoro
longo
e
um
noivado
bem
curtinho
Finalmente
foi
marcado
o
casamento
dos
noivinhos
Os
parentes,
convidados,
bem
avisados
os
vizinhos
E
todo
mundo
no
sítio
foi
chegando
de
mansinho
As
porteiras
bem
abertas,
a
cachorrada
acuando
A
passarada
cantava
mais
forte,
pressentindo
a
grandeza
da
festa
O
pessoal
ia
chegando
de
a
pé,
de
a
cavalo,
de
carreta
Os
mais
rico
vinham
de
jipe,
chegavam
se
tapeando
Uma
poeira
véia
bagual,
tã-iá!
Pai
da
moça
lá
na
frente
embaixo
dum
caramanchão
Recebia
os
convidados
com
toda
satisfação
Na
hora
chegou
o
padre,
conhecido
capelão
Benzendo
todos
que
vinham
lhe
dar
o
aperto
de
mão
Deus
te
abençoe,
meu
filho,
minha
filha
Podem
comer,
os
guri
tão
com
fome,
vieram
de
longe
Tem
pão,
galeto,
churrasco,
guaraná,
radicci
Só
não
comam
muito
as
mandioca
Mandioca
demais
engorda
Sim,
tão
dura,
quebra
os
dente
Pode
engrossar
as
perna,
viu?
Porco
cane!
Os
convidados
traziam
os
presentes
de
montão
Ponta
de
gado
e
galinha,
ovelha
e
até
leitão
As
velhas
lá
na
cozinha
remexendo
os
panelão
Davam
conselhos
pra
noiva
reagir
nos
agarrão
Óia,
minha
filha,
pra
começo
de
conversa
Não
se
mostra
muito
antes
de
deitar
Apaga
o
lampião
Já
diz
o
ditado:
No
escuro
é
mais
seguro
E
a
outra
dizia
Tu
pode
até
tá
gostando
Mas
não
tira
os
pertence
e
o
corpinho
Isso
é
serviço
do
noivo
Depois
de
casar
os
noivos
e
eles
dizerem
o
sim
Já
serviam
o
churrasco
com
salada,
pão
e
aipim
A
cerveja
meio
quente,
uma
paulada
para
os
rim
O
fandango
começava
sem
ter
hora
pra
ter
fim
No
fandango
do
casamento
dançava
todo
mundo
Moços,
velhos
e
até
crianças
Lá
pelas
tantas,
os
noivos
foram
tomar
um
ar
lá
fora
E
dali
meia
hora
voltaram
Ao
vê-los,
uma
velhinha
disse
pra
outra
Pss-pss!
Escuta,
Antônia,
será
que
o
noivo
já
comeu?
O
que
é
isso,
Ivolina?
A
noiva
é
moça
séria!
É
claro
que
ele
não
comeu!
Não,
não!
Não
é
isso
que
tu
tá
pensando,
mulher!
Eu
tô
falando
se
ele
já
jantou
Ah!
Acho
que
sim,
tá
tão
faceiro,
olha
o
jeito
dele
De
madrugada
os
noivos
dançavam
agarradinho
Num
enlevo
de
vontade,
de
paixão
e
de
carinho
Antes
de
nascer
o
sol,
no
cantar
dos
passarinhos
Os
dois
fugiram
da
festa,
escapando
de
fininho
Antes
de
fugirem
da
festa
Os
noivos
foram
dançar
um
pouco
E
pela
primeira
vez,
bem
agarradinhos
De
repente
a
noiva
pergunta
pro
noivo
Escuta,
Claudionor
Que
isso
que
tá
batendo
na
minhas
perna?
E
ele
responde:
Essa
é
a
dança
do
barquinho,
chirua!
O
que
tá
te
batendo
é
o
cabo
do
remo
(ah,
bom)
Logo
em
seguida,
a
noiva
foi
dançar
com
os
convidados
Quando
chegou
a
vez
do
tio
Juvenal
Com
o
tio
Valério
e
com
mais
de
70
Ela
sentiu
que
ele
apertava
demais
na
cintura
E
pra
se
ver
livre
do
velhinho,
perguntou
Ô,
tio
Juvenal,
essa
por
acaso
não
é
a
dança
do
barquinho?
He-he,
sim,
sim,
minha
filha!
E
onde
tá
o
cabo
do
remo
então?
Ora,
minha
filha
O
velhinho
tá
com
mais
de
setenta,
tu
sabe
né?
He-he-he,
não
é
brincadeira!
Já
que
tu
tá
interessada
no
remo,
e
eu
vou
te
contar
Nem
o
velhinho
enxerga
mais
o
remo
do
barco
Aliás
eu
vou
te
dizer
uma
coisa
O
barco
do
velho
ainda
anda
Só
que
a
motorzinho
com
gasolina
azul,
oh
1 Pinga na Goela
2 Moda de Arrepiar
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9 Romance do Vida Longa
10 Tributo ao Chimarrão
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12 Cara Metade
13 Suspiro de Cordeona
14 Dor de uma Saudade
15 Narrador do Rio Grande
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