Lyrics Onde quando como porquê cantamos pessoas vivas (1ª parte) - Quarteto 1111
Cantamos
pessoas
vivas
Cantamos
pessoas
vivas
É
por
aqui
que
se
começa
Pelas
palavras
simples
Recusando
a
amargura
Nas
margens
do
poema
Pelas
pessoas
vivas
É
por
aqui
que
se
começa
Pela
fúria
de
começar
Com
a
voz
em
liberdade
Sem
muralhas
no
olhar
Cantando
pessoas
vivas
É
por
aqui
que
se
começa
Pela
fúria
de
começar
Usando
palavras
simples
Cantamos
pessoas
vivas
Ensinando-as
a
pensar
Quando
percorro
as
margens
deste
rio
Jogando
letra
a
letra,
verso
a
verso
As
ideias
que
hora
a
hora,
dia
a
dia
Me
repetem,
me
ensinam
O
caminho
do
processo
hora
a
hora,
dia
a
dia
Verso
a
verso
Uhhh,
uhhhhh
Quando
leio
nas
paredes
o
teu
nome
E
sinto
intensamente
à
flor
da
pele
A
estranha
sensação
de
quem
encontra
Esse
nome,
o
teu
nome
Voando
no
papel
o
nome
do
meu
batel
Liberdade
Uhhh,
uhhhhh
Quando
passo
sob
a
ponte
deste
rio
A
quem
também
chamei
de
Liberdade
E
sinto
intensamente
a
alegria
E
encontro,
e
renasce
em
mim
A
fonte
da
verdade,
o
espelho
da
verdade
Que
o
invade
Uhhh,
uhhhhh
E
parto
a
pensar
no
meu
regresso
E
volto
a
pensar
na
despedida
Acordo
no
país
a
que
pertenço
E
aprendo,
e
repito
A
palavra
proibida,
a
palavra
esquecida
Liberdade
Uhhh,
uhhhh-uh-uh-uhhh
(Onde
o
branco
da
neve
se
confunde
nas
nuvens)
(Onde
a
nafta
das
ondas
se
dissolve
no
mar)
(Onde
os
corpos
flutuam
perdidos
no
barco)
(Regressam
sem
nexo
ao
secreto
lugar)
Onde
ideias
que
fixam
na
minha
memória
Onde
o
som
dos
meus
passos
ecoa
no
ar
E
os
sonhos
que
dormem
no
fundo
do
meu
ser
Me
conduzem
às
portas
do
secreto
lugar
Onde
Quando
Como
Porquê
Cantamos
pessoas
vivas
Onde
um
povo
vivia
na
noite,
de
espanto
Avançando
pesado,
lento
e
devagar
Sonhando
encontrar
o
limite
da
vida
Nesse
calmo,
tranquilo
e
secreto
lugar
Só
eu
durmo
tranquilo
deitado
na
campa
E
acordo
com
raiva
de
me
contentar
Num
espelho
que
reflete
todas
as
paredes
No
meu
calmo,
secreto
e
seguro
lugar
Onde
Quando
Como
Porquê
Cantamos
pessoas
vivas
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