Lyrics A gente não lê - Live - Rui Veloso
Ai
senhor
das
furnas
O
escuro
vai
dentro
de
nós
Rezar
o
terço
ao
fim
da
tarde
Só
pra
espantar
a
solidão
E
rogar
a
Deus
que
nós
guarde
Confiar-lhe
o
destino
na
mão
Que
adianta
saber
as
mares
Os
frutos
e
as
sementeiras
Tratar
por
tu
os
ofícios
Entender
o
suão
é
os
animais
Falar
o
dialecto
dá
terra
Conhecer-lhe
o
corpo
pelos
sinais
E
do
resto
entender
mal
Soletrar
assinar
em
cruz
Não
ver
os
vultos
furtivos
Que
nós
tramam
por
tras
da
luz
Ai
senhor
das
furnas
Que
escuro
vai
dentro
de
nós
A
gente
morre
logo
ao
nascer
Com
os
olhos
rasos
de
lezitia
De
boca
em
boca
passando
saber
Com
os
provérbios
que
ficam
na
giria
De
que
nós
vale
está
pureza
Sem
ler
fica-se
pederneira
Agita-se
a
solidão
cá
no
fundo
Fica-se
sentado
a
soleiro
A
ouvir
os
ruidos
do
mundo
E
entende-los
a
nossa
maneira
Carregar
a
superstição
De
ser
pequeno
ser
ninguém
E
não
quebrar
a
tradição
Que
dos
nossos
avós
já
vem
Carregar
a
superstição
De
ser
pequeno
ser
ninguém
E
não
quebrar
a
tradição
Que
dos
nossos
avós
já
vem
Não
quero,
que
só
uma
nuvem
no
espaço
fique
1 Sayago Blues - Live
2 Sei de uma camponesa - Live
3 Bairro do oriente - Live
4 Chico fininho - Live
5 Saiu para a rua - Live
6 Balada da fiandeira - Live
7 Everyday I Have the Blues - Live
8 A ilha - Live
9 A gente não lê - Live
10 Guardador de margens - Live
11 Fado do ladrão enamorado - Live
12 Afurada - Live
13 Estrela de Rock and Roll - Live
14 Cavaleiro andante - Live
15 Porto Côvo - Live
16 Porto sentido - Live
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