Lyrics 15:15 - Timm Arif
Ei!
Mães
que
oram
crentes
Que
seus
filhos
voltarão
pra
casa
essa
noite
Marginais
expulsos
do
centro
Pais
de
família
sem
emprego
E
órfãos
de
rua
que
cresceram
sem
afeto
O
que
te
espera
em
Aruanda
É
mais
belo
do
que
vivera
em
África
E
América
nenhuma
te
trará
mais
dor
Nem
sempre
aqui
foi
banzo
mas
Desde
então
Bába
perdoa
a
di
amba
e
a
marafa
Bába!
Só
assim
pra
aguentar
nas
costas
Meus
verbos
rasgados
E
o
pulmão
cheio
d'água
Bára!
Se
és
o
sangue
que
percorre
meu
corpo
Nele
permaneça
onde
quer
que
eu
esteja
Já
que
de
Mineapollis
à
Parelheiros
Nada
difere
pra
pele
preta
De
corpo
fechado,
minha
boca
não
Tô
pelo
tanto
que
o
santo
me
cobra
Em
ter
discernimento
na
caminhada
Depois
de
bater
a
cabeça
no
chão
E
pra
vocês
Homem
preto
vida
loca
não
ama
Não
sente
Homem
preto
vida
loca
Só
é
fraco
porque
quer
Engraçado
que
hoje
mesmo
Escolhi
ficar
de
boa
mas
Se
forma
uma
poça
de
sangue
A
cada
palmo
que
ponho
meu
pé
Me
explica!
Como
desligar
a
caixa
de
pandora
Que
é
minha
mente
Se
vez
ou
outra,
eu
abro
ela
pra
escrever?
É
que
sou
verbo
rasgado
Pois
insisto
em
imitar
minhas
costas
Com
feridas
abertas
Que
insistem
em
imitar
minhas
portas
Eu
consegui
vomitar
um
pouco
agora
Mas
há
tempos
que
me
sinto
enjoado
Ao
menos,
entende
essa
dor?
Ou
preferia
que
eu
tivesse
desenhado?
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