Lyrics Eram os Deuses Astronautas - Atentado Napalm , Um Barril de Rap
Eu
tô
num
pique
esconde-esconde
nego,
eu
e
a
loucura
Tô
aqui
escondido,
ela
veio
me
procurar
Eu
e
a
tortura,
no
escuro
a
gente
é
par
Esperando
amanhecer
pra
ver
o
sol
pra
me
curar
Tô
no
banco
da
frente
fazendo
amor,
pornô
Vejo
tudo
ao
contrário
pelo
retrovisor,
retro
Jesus,
Dalí
é
o
salvador
Fazer
arte
é
fácil
quero
ver
você
se
expor
Tô
desprendido,
desliguei
meu
radar
Duas
ou
três
coisas
que
eu
sei
dela,
Godart
Só
sobre
adoecer,
não
trata
sobre
se
tratar
Então
qual
a
diferença
entre
a
igreja
e
o
bar?
Eu
não
vou
sair
daqui.
Deus
em
todo
lugar
Não
seria
uma
charada,
então
onde
Deus
tá?
O
que
você
sabe
sobre
ser
ou
estar?
Te
prometo
liberdade
se
você
me
liberar
Gigante,
a
humanidade
é
frustrante
Ignorantes
me
julgam
mutante
Cidadão
de
bem
leigo,
refém
do
medo
O
big
bang
é
um
peido
e
a
igreja
é
um
instrumento
do
governo
Ladrão,
dinheiro
roubado
da
educação
escondido
em
um
terno
da
Harry's
Cidade
em
guerra,
escola
que
fecha,
pivete
que
entra
de
férias
Polícia
que
embaça,
passa
sufoco
e
desce
pipoco
Ensaca
o
corpo,
parça
é
a
caça
dos
cachorros
loucos
Estado
laico
proíbe
o
haco
e
vende
tabaco,
enquanto
paguem
mais
Sacerdotes
fazem
estoques
de
Ice
em
potes
de
Haagen-Dazs
Deus
é
mais
ocupado
com
a
população
Que
não
veio
da
África
e
não
tem
pele
marrom
A
Bíblia
não
é
revista
da
Avon
pra
você
fazer
pedido
Na
verdade
é
um
livro
de
ficção
E
esse
som
vai
causar
irritação,
mas
é
bom
Que
eu
filtro
meus
amigos
livres
de
Convição
João
Não
ligo
se
eu
perder
a
guerra,
na
terra
to
só
de
passagem
Minha
alma
eterna
hiberna,
no
meu
corpo
que
é
só
embalagem
Enquanto
ainda
tamo
imundo,
mundo
esquálido
deixa
suas
manchas
Por
isso
botamos
pro
fundo,
tudo
que
é
sólido
um
dia
desmancha
Silêncio,
a
noite
tá
escura,
minha
vingança
vai
ser
na
calada
Nossa
fé
vai
forjando
armaduras,
nosso
ódio
forjando
as
espadas
Na
caçada
somos
tubarões,
e
péla,
seu
sangue
suja
o
oceano
Na
cova
matamos
leões,
aquela
sua
gangue
só
tinha
bichano
Sou
nobre
vassalo
sem
nome,
na
fome
fui
servo
de
um
suserano
Nasci
pobre,
mas
no
microfone
o
bonde
que
eu
levo
vai
ser
soberano
Meu
plano
não
é
dominação
de
denominação
nenhuma
Religiões
vendem
costumes,
mas
quem
é
louco
não
se
acostuma
Uma
dúvida
universal,
o
astronauta
trouxe
Se
a
pauta
fosse
diabetes
ou
flauta
doce
Uma
melodia
que
preencha
o
dia
de
alegria
Do
silêncio
de
biblioteca,
livraria,
sem
monarquia
Pela
família
igual
a
Marge
da
laje
E
cê
vê
que
a
vida
é
só
uma
charge
Então
age
rápido
e
vai
como
um
Mirrage
Miragem,
seduz
igual
o
traseiro
da
Minaj
Meus
trajes,
apache,
disparo
agache
Sou
do
free,
você
é
da
aldeia
da
folha,
Kakachi
Me
ache
e
enquanto
eu
degusto
meu
Pistache
Se
quer
olho
por
olho,
ao
menos
seja
o
Itachi
A
vida
não
é
bela,
féla
é
só
uma
ilusão
E
só
quem
se
liberta
compreende
a
prisão
Eu
já
nem
sei
se
pertenço
a
esse
mundo
ou
não
Tenho
problemas
tão
grandes,
nem
sei
qual
a
dimensão
O
povo
está
puto
com
todo
o
estatuto
Não
entende
que
dentro
de
sua
mente
está
tudo
Cavando
em
busca
do
ouro,
cheguei
ao
fundo
do
poço
Seu
moço,
só
lhe
peço
um
prato
de
almoço
Pra
quem
da
vida
hoje,
chegou
a
perder
o
gosto
Pra
quem
pra
vida
hoje
acordou
meio
indisposto
Eu
recebi
a
notícia
que
a
esperança
está
morta
Nem
a
fome
é
tempero
pra
quem
prova
o
sabor
da
derrota
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