Lyrics Caudilho do Caverá - Walther Morais
Venho
do
perau
do
cerro
da
Serra
do
Caverá
Das
artimanhas
da
vida
tenho
causos
pra
contar
Já
cruzei
picada
escura
nas
noites
de
chuvarada
Já
vi
coisas
de
outro
mundo
numa
tapera
assombrada
Já
vi
coisas
de
outro
mundo
numa
tapera
assombrada
Mas
nem
por
isso,
parceiro,
eu
deixo
de
andar
no
mundo
E
o
rincão
dos
boca
seca
eu
conheço
de
frente
a
fundo
Das
peripécias
da
vida
peleando
já
saltei
fora
Cortei
baldrame
de
rancho
com
os
dentes
das
minhas
esporas
Cortei
baldrame
de
rancho
com
os
dentes
das
minhas
esporas
Já
desaporriei
matungo
dando
laço
a
campo
fora
Quando
o
caborteiro
roda,
dou-lhe
um
grito
e
salto
fora
Gosto
de
mulher
bonita,
de
fandango
e
carreirada
E
uma
gaita
de
oito
baixos
roncando
na
madrugada
E
uma
gaita
de
oito
baixos
roncando
na
madrugada
Mas
nem
por
isso
parceiro,
eu
deixo
de
andar
no
mundo
E
o
rincão
dos
boca
seca
eu
conheço
de
frente
a
fundo
Das
peripécias
da
vida
peleando
já
saltei
fora
Cortei
baldrame
de
rancho
com
os
dentes
das
minhas
esporas
Cortei
baldrame
de
rancho
com
os
dentes
das
minhas
esporas
Pouco
me
importa
se
o
tempo
um
dia
vai
me
matar
Eu
não
nasci
pra
semente,
nem
vim
aqui
pra
ficar
Agradeço
a
natureza
por
tudo
que
ela
me
deu
Meu
nome
fica
na
história
pra
quem
não
me
conheceu
Meu
nome
fica
na
história
pra
quem
não
me
conheceu
Mas
nem
por
isso,parceiro,
eu
deixo
de
andar
no
mundo
E
o
rincão
dos
boca
seca
eu
conheço
de
frente
a
fundo
Das
peripécias
da
vida
peleando
já
saltei
fora
Cortei
baldrame
de
rancho
com
os
dentes
das
minhas
esporas
Cortei
baldrame
de
rancho
com
os
dentes
das
minhas
esporas
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