paroles de chanson Verde Pino, Verde Mastro - Amália Rodrigues
Não
há
flor
do
verde
pino
que
responda
A
quem,
como
eu,
dorme
singela,
O
meu
amigo
anda
no
mar
e
eu
já
fui
onda,
Marinheira
e
aberta!
Pesa-me
todo
este
corpo
que
é
o
meu,
Represado,
como
água
sem
destino,
Anda
no
mar
o
meu
amigo,
ó
verde
pino
Ó
verde
mastro
da
terra
até
ao
céu!
Soubera
eu
do
meu
amigo,
E
não
estivera
só
comigo!
Que
onda
redonda
eu
era
para
ele
Quando,
fagueiro,
desejo
nos
levava,
Ao
lume
de
água
e
à
flor
da
pele
Pelo
tempo
que
mais
tempo
desdobrava!
E
como,
da
perdida
donzelia
Me
arranquei
para
aquela
tempestade
Onde
se
diz,
duma
vez,
toda
a
verdade,
Que
é
a
um
tempo,
verdade
e
fantasia.
Soubera
eu
do
meu
amigo,
E
não
estivera
só
comigo.
Que
sou
agora,
ó
verde
pino,
ó
verde
mastro,
Aqui
prantado
e
sem
poderes
largar?
Na
mágoa
destes
olhos,
só
um
rastro,
Da
água
verdadeira
doutro
mar.
Soubera
eu
enfim
do
meu
amigo,
E
não
estivera
só
comigo,
em
mim.
Attention! N'hésitez pas à laisser des commentaires.