paroles de chanson Os Dias De Hoje - Baia
Eu
tinha
medo
de
olhar
em
volta
E
ver
a
encosta
da
rio
branco
desabando
Em
pranto
e
pedra
E
entender
que
o
mundo
acabou.
Medo
de
virar
asfalto,
quebrar
o
salto,
Cair
do
calço,
entortar
viga
E
perder
o
passo
até
perder
a
vida
Pois
o
nosso
mundo
acabou.
Medo
do
cão,
do
gatilho
do
tambor,
De
remar
no
mar,
morrer
na
praia.
Medo
do
brasil
perder
a
copa,
A
copa
da
suas
árvores.
Desde
cedo
vi
que
o
que
fazia
medo
Estava
entorno
do
desejo
Que
eu
matinha
sempre
aceso
De
deixar
o
nosso
mundo
acabar.
Desejo
de
perder
a
mão
No
meu
quinhão,
na
ambição,
Meter
o
focinho,
esfaquear
o
peito,
Sangrar
o
vinho
até
o
nosso
mundo
acabar
É
tarde
de
mais,
é
tarde
pra
reverter,
É
tarde
pra
querer
jogar
na
cara,
Tarde
pra
querer
saber
o
que
diz
a
rosa,
Rosa
dos
ventos
e
mares.
Os
dias
de
hoje,
hoje
em
dia
não
se
fazem
como
antigamente.
Os
dias
de
hoje,
hoje
em
dia
não
se
fazem
como
antigamente.
Os
dias
de
hoje,
hoje
em
dia
não
se
fazem
não.
E
até
agora
nossa
hora
está
pra
chegar
Mesmo
com
toda
essa
desgraça
Que
hoje
passa
no
jornal
no
chão
da
praça,
A
vida
vai
continuar.
Dentro
de
um
elevador,
numa
esquina
do
flamengo,
Na
roleta
do
maraca,
no
pico
do
juramento,
A
vida
vai
continuar.
Na
ilha
de
itamaracá,
ou
calcutá
Na
imbiribeira
cruz
Ou
na
avenida
para
nara
cara,
Na
jaqueira
onde
ela
vai
continuar
Temos
que
ter
a
coragem
de
corar,
Coragem
de
mostrar
a
amostra
grátis,
Coragem
pra
pular
fogueira,
Fogueira
da
vaidade.
Os
dias
de
hoje,
hoje
em
dia
não
se
fazem
como
antigamente.
Os
dias
de
hoje,
hoje
em
dia
não
se
fazem
como
antigamente.
Os
dias
de
hoje,
hoje
em
dia
não
se
fazem
não.
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