Dealema - Sonhar Acordado paroles de chanson

paroles de chanson Sonhar Acordado - Dealema



1990, skate no banco, basket no parque
E dois anos depois, mano, conheci esta arte
Através de umas cassetes, do grande Ricardo, antigas
Mixadas com vaste lote de batidas fudidas
O brake na escola, na estação inocente
Trouxeram-nos até aqui manos para viver-mos este momento
Sem arrependimento, eu vou sonhando acordado
Grato pelas experiências que a musica me tem proporcionado
Num dia bolso vazio, sem dinheiro
No outro cinco mil manos acompanham os coros do concerto inteiro
Vivemos pra arte, mas ela esquecesse de nós, ficamos sós
Mas não perdemos a consciência do poder da voz
O tempo corre veloz, muito trabalho pela frente
Quem me dera, mas não posso avançar toda a gente
Por tudo o que tenho, quase sempre em troca de nada
São muitos anos a manter a zona em cima orientada
Muitos não têm a sorte de fazer o que realmente querem
Nós vamos atrás da nossa, digam o que disserem
Este é o mar da derrota, o sabor da doce vitória
Não um simples rap, mas sim quarenta e oito barras de história
Inspiração para liricistas, que decifram entre linhas
Mau carma para indivíduos, que de galgam as minhas
Procura uma direcção, visualiza bem a tua rota
Mantém o sangue frio, quando o azar bater à porta
O tempo corre, à velocidade da luz
à procura da sorte, missão a qual me propus
Encontrei o meu norte, construí o meu forte
Vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz
O tempo corre, à velocidade da luz
à procura da sorte, missão a qual me propus
Encontrei o meu norte, construí o meu forte
Vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz
Estou a sonhar acordado, ainda nem acredito (belisca-me)
Quero sentir que é verídico
Sou um privilegiado porque faço o que amo
Escrevo no entanto poesia, subo ao palco e imano
Consciência, produz a minha subsistência
Tanto tempo depois, colho frutos da persistência
Admiro a resistência e a bravura dos meus manos
Que lutaram pelos seus sonhos, todos estes anos
Neste país retrógrado, com criativos em sarcófagos
Rodeados entre ófagos, necrófagos
Em compreendo a razão, que leva à evasão
à imigração, da minha geração
é o desemprego, o desânimo, o medo, o pânico
Que conduz ao êxodo, rumo ao êxito
Não quero ser rico, o sou de espírito
E saúde não se compra, nem com guito infinito
Quero comida saudável, ar respirável
água potável, um ambiente agradável
Necessito de um abrigo, um tecto, o meu templo
Onde entro, medito, relaxo e contemplo
Cultivo alegria, amizade, harmonia
Paz e amor, pra apreciar melhor a vida
Pode parecer naífe, mas é um desejo profundo
Quero criar um poder, para mudar o mundo
O tempo corre, à velocidade da luz
à procura da sorte, missão a qual me propus
Encontrei o meu norte, construí o meu forte
Vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz
O tempo corre, à velocidade da luz
à procura da sorte, missão a qual me propus
Encontrei o meu norte, construí o meu forte
Vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz
Encontrei o meu norte, construí o meu forte



Writer(s): André Neves, Edmundo Silva, Nuno Teixeira, Rui Pina, Sílvio Santos


Dealema - V Império
Album V Império
date de sortie
01-04-2008




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