paroles de chanson Coisas Do Mundo Minha Nega - Dori Caymmi
Hoje
eu
vim
minha
nega
Como
venho
quando
posso
Na
boca
as
mesmas
palavras
No
peito
o
mesmo
remorso
Nas
mãos
a
mesma
viola,
onde
gravei
o
teu
nome
Nas
mãos
a
mesma
viola,
onde
gravei
o
teu
nome
Venho
do
samba
tempo,
nega
Vim
parando
por
ai
Primeiro
achei
Zé
fuleiro
Que
me
falou
de
doença
Que
a
sorte
nunca
lhe
chega
E
está
sem
amor
e
sem
dinheiro
Perguntou
se
eu
não
dispunha
de
algum
que
pudesse
dar
Puxei
o
tom
da
viola
Cantei
um
samba
pra
ele
Foi
um
samba,
assim,
encorpado
Que
zombou
do
seu
azar
Hoje
eu
vim
minha
nega
Andar
contigo
no
espaço
Tentar
fazer
no
teus
braços
Um
samba
puro
de
amor
Sem
melodia
ou
palavra,
pra
não
perder
o
valor
Sem
melodia
ou
palavra,
pra
não
perder
o
valor
Depois
encontrei
seu
Bento,
nega
Que
bebeu
a
noite
inteira
Que
estirou-se
na
calçada
Sem
ter
vontade
qualquer
Esqueceu
do
compromisso
que
assumiu
com
a
mulher
Ao
chegar
de
madrugada
e
não
beber
mais
cachaça
Ela
fez
até
promessa
Pagou
e
se
arrependeu
Cantei
um
samba
pra
ele,
que
sorriu
e
adormeceu
Hoje
eu
vim
minha
nega,
querendo
aquele
sorriso
Que
tu
entregas
pro
céu,
quando
eu
te
aperto
em
meus
braços
Guarda
bem
minha
viola
meu
amor
e
meu
cansaço
Guarda
bem
minha
viola
meu
amor
e
meu
cansaço
Por
fim
eu
achei
um
corpo,
nega
Iluminado
ao
redor
Disseram
que
foi
bobagem
Um
queria
ser
melhor
Não
foi
amor,
nem
dinheiro
a
causa
da
discussão
Foi
apenas
um
pandeiro
que
depois
ficou
no
chão
Não
tirei
minha
viola
Parei
olhei
e
vim-me
embora
Ninguém
compreenderia
um
samba
naquela
hora
Hoje
eu
vim
minha
nega,
sem
saber
nada
da
vida
Querendo
aprender
contigo,
a
forma
de
se
viver
As
coisas
estão
num
mundo,
só
que
eu
preciso
aprender
As
coisas
estão
num
mundo,
só
que
eu
preciso
aprender
Hoje
eu
vim
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