paroles de chanson O Rap É Preto - Rashid , Fabio Brazza
Uh
huh,
falar
umas
parada
aí
Aí,
vou
ligar
o
Rashid
será
que
ele
cola
nessa?
Uh,
salve
Brazza
Ah,
aí
sim
O
rap
é
preto
eu
sei
meu
mero
lugar
Já
que
eu
sou
branco
me
deixa
no
banco,
espero
pra
jogar
Mas
se
me
botar
em
campo
eu
não
passo
em
branco
altero
o
placar
O
time
dos
bico
desbanco
e
viro
titular
Não
quero
me
gabar,
mas
sou
o
branco
mais
faixa
preta
Quer
saber
por
que
a
rapa
me
acha
Treta,
presta
atenção
em
cada
faixa
e
letra
Mesmo
eu
não
vindo
do
gueto
Quando
eu
pego
a
caneta
Não
tô
pela
grana
preta,
mas
tô
pelo
povo
preto
Em
prol
da
igualdade
Também
quero
a
evolução
da
sociedade,
sem
vaidade
Pretos
no
topo,
mulheres
na
frente
da
tropa
Precisamos
de
representatividade,
mais
do
que
de
outra
copa
Hexa,
hepta,
octa
E
14
de
milhões
de
analfabetos
pra
mostrar
onde
nosso
enfoque
tá
Sociedade
hipócrita,
opta
Por
apoiar
um
ladrão
no
poder
e
não
entender
que
isso
é
um
golpe
tá?
Hip-hop
tá
de
volta
na
mesma
Revolta
no
beat
pesado
e
ligado
nos
ideais
Uns
tão
pelo
novo,
outros
pelo
povo,
outros
pelo
em
ovo
Falando
merda
pra
se
aparecer
pelas
redes
sociais
Essa
galera
que
fala
demais
e
não
faz
pelo
outro
E
enquanto
uns
brigam
pelas
redes
outros
não
tem
nem
rede
de
esgoto
Mas
pera
um
pouco,
se
é
bola
na
rede
ninguém
mais
reclama
da
rede
De
corrupção
e
aumenta
a
inflação
e
a
população
que
se
fode
de
novo
Salário
é
mixaria,
se
aposentar
é
utopia
Mas
chegar
na
velhice
já
é
lucro
pra
quem
vive
na
periferia
Eu
preferia
tomar
um
7 a
1 todo
dia
Do
que
ver
esses
171
roubando
nossa
aposentadoria
Amo
futebol,
mas
futebol
não
paga
conta
E
o
nosso
time
tá
levando
lavada
e
tomando
gol
contra
Muitos
metem
mala
e
flow
Brazza
e
Rashid
é
só
gol
de
letra
Pique
Ronaldinho,
especialista
na
caneta!
Meu
papo
é
reto
igual
meu
proceder
Pro
cê
ver,
a
mágica
de
conceber
Poesia
que
lembra
a
história
preta
ao
suceder
E
cê
nem
lembra
a
última
vez
que
cê
comprou
CD
Novos
tempos,
novos
templos
Somos
exceções
antes
de
exemplos
Capiche?
Eu
num
mato
MC's,
eu
prefiro
inspirá-los
Como
o
punho
cerrado
de
Tommie
Smith
e
John
Carlos
Pobre,
preto,
pardo
Brasil
com
p
tipo
G.O.G,
filho
bastardo
Vê?
Num
tardo
em
ser
petardo,
muita
treta
Pra
ser
na
rua
o
que
os
cara
tenta
ser
nas
letra
(Aê)
referência
num
é
cópia
E
quem
num
respeita
a
história
alheia
acaba
borrando
a
sua
própria
Desentope
a
mente
Antes
que
isso
vire
um
jogo
de
serpente
tipo
o
do
celular
da
Nokia
Daqui
a
Tóquio,
seu
sonho
toque-o
Dinheiro
ópio,
mas
quero
óbvio
Nesse
ar
impróprio,
respiro
sóbrio
Pensando
não
deixe
que
o
ego
dope-o
Passando
conhecimento
tipo
Adinkra
Usando
a
tinta
podia
só
falar
sobre
eu
Em
todo
canto
onde
ponho
a
voz
Mas
prefiro
botar
meu
eu
numa
soma
onde
dê
nois
Paz
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