paroles de chanson Sei Que os Porcos Querem Meu Caixão - Facção Central
O
boy
queria
que
eu
tivesse
traficando
Gritando
assalto
com
uma
nove
pro
caixa
do
banco
Queimando
a
cara
de
um
refém
com
cigarro
"Dá
a
senha
filho
da
puta,
anda
desgraçado"
O
Brasil
não
aceita
pobre
revolucionário
O
marginalizado
defensor
do
favelado
Fugi
do
controle,
quebrei
a
algema
Expandi
meu
veneno,
meu
ódio,
minha
crença
Contaminei
o
povo,
revolta
incurável
Terrorista
verbal,
discurso
implacável
Pega
seu
dinheiro
e
enfia
no
cu
É
caráter
lapidado
no
sangue
da
Zona
Sul
Implantaram
a
liberdade
de
expressão
assistida
Pra
rima
agressiva
do
rapper
homicida
Desprendido
de
mídia,
público
do
shopping
Cuspo
na
sua
TV,
na
sua
porra
de
Ibope
Ativista
aqui,
sou
o
próximo
da
lista
Foda-se
a
censura,
represália
da
polícia
Se
tiver
que
morrer,
aí
fazer
o
que?
Ameaça
não
intimida
Eduardo,
não
faz
tremer
Fala
mal
de
mim,
rimador
da
alegria
Pelo
menos
não
sou
puta,
não
vendi
minha
ideologia
Não
traio
a
minha
história,
minha
raiz
no
cortiço
Prossigo
minha
missão,
pra
multi
sou
nocivo
Invadi
a
mansão
igual
o
rolo
compressor
O
playboy
se
borrou
com
a
verdade
no
televisor
Denunciei
sem
medo
a
guerra
civil
brasileira
Obrigado,
favela,
pelo
FC
na
camiseta
Oficial
de
justiça
não
apreendeu
meu
cérebro
Dentro
e
fora
da
cadeia,
locutor
do
inferno
Sou
periferia
em
cada
célula
do
corpo
Por
isso
uma
pá
de
porco
tá
me
querendo
morto
Sei
que
os
porcos
querem
meu
caixão
(Era
a
brecha
que
o
sistema
queria)
Sei
que
os
porcos
querem
meu
caixão
(Avise
o
IML,
chegou
o
grande
dia)
Sei
que
os
porcos
querem
meu
caixão
(Era
a
brecha
que
o
sistema
queria)
Sei
que
os
porcos
querem
meu
caixão
(Avise
o
IML,
chegou
o
grande
dia)
O
preto
favelado
aterrorizou
Chocou,
apavorou,
escandalizou
O
verso
sanguinário
conseguiu
abalar
Vem
pagar
um
pau,
mídia,
vem
me
entrevistar
Vou
enfiar
no
teu
rabo
meu
estereótipo
de
ladrão
Um
careca
de
jaqueta
aqui
é
rapper,
Facção
Não
vai
te
dar
notícia
com
o
sangue
da
vaca
rica
Filma
o
maloqueiro
pedindo
paz
na
periferia
Surgiu
uma
pá
de
herói,
querendo
meu
sangue,
minha
caveira
Querendo
flash
na
minha
aba,
se
tornar
estrela
Cuzão
não
entendeu
rap
não
é
campeonato
Pra
vender
CD
não
precisa
do
meu
fracasso
Faço
meu
papel,
honro
meu
compromisso
Semeio
o
ódio
contra
quem
me
faz
roubar
o
executivo
Aqui
é
só
outro
mano
sem
boné,
sem
estudo
Sem
currículo,
curso,
talvez
sem
futuro
Entendeu,
dono
do
iate,
o
apoio
da
favela?
Faço
parte
dela,
sou
fruto
da
cela
Não
deram
faculdade
pra
eu
me
formar
doutor
Então
a
rua
me
transformou
no
demônio
rimador
Enquanto
meu
corpo
não
virar
carniça
Eu
tô
no
rádio,
no
vídeo,
lançando
minha
ofensiva
Nem
Cherokee
nem
piscina
nem
modelo
vadia
Compram
a
atitude
do
mano,
do
quarto
e
cozinha
A
traca
verbal,
é
"um,
dois"
pra
acionar
É
só
o
menino
faminto
chorar
pro
Dum-Dum
descarregar
Programado
pra
rimar,
buscar
a
igualdade
Pra
ser
a
ameaça
pra
sociedade
Oficial
de
justiça
não
apreendeu
meu
cérebro
Dentro
e
fora
da
cadeia,
locutor
do
inferno
Sou
periferia
em
cada
célula
do
corpo
Por
isso
uma
pá
de
porco
tá
me
querendo
morto
Sei
que
os
porcos
querem
meu
caixão
(Era
a
brecha
que
o
sistema
queria)
Sei
que
os
porcos
querem
meu
caixão
(Avise
o
IML,
chegou
o
grande
dia)
Sei
que
os
porcos
querem
meu
caixão
(Era
a
brecha
que
o
sistema
queria)
Sei
que
os
porcos
querem
meu
caixão
(Avise
o
IML,
chegou
o
grande
dia)
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
Se
é
isso
que
eles
querem,
então
vem,
me
mata
E
pros
filhos
da
puta
que
querem
jogar
minha
cabeça
pros
porco
Aí,
tenta
a
sorte,
mano

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7 Eu Não Pedi pra Nascer
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10 12 de Outubro
11 A Malandragem Toma Conta
12 A Minha Voz Está no Ar
13 A Marcha Funebre Prossegue
14 Isso Aqui É uma Guerra
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