Joca Martins - A Delicada (Ao Vivo) paroles de chanson

paroles de chanson A Delicada (Ao Vivo) - Joca Martins



Me chamam, a delicada, que eu sou milonga de agora
Não durmo sobre os arreios e nem grito campo afora
Ah, delicadamente dizem porque eu não afio espora
Me chamam, a delicada, porque eu não canto façanha
Não tomo golpe nos queixos, tampouco gole de canha
E não uso corda forte pra amigo que me acompanha
Mas delicada é a vertente no fundo de uma invernada
É um da laranja guaxa que adoça a volta de estrada
Chuva pintando de bronze uma tropilha gateada
Quietude de rancherio ao sol de fim de semana
Senhora cevando o mate em caneca de porcelana
Pra depois secar a erva para la otra mañana
Delicada é a melodia que eu ouço na sanga rasa
E é a artéria que pulsa numa coronilha em brasa
É a graça da moça pobre com roupa de andar em casa
Eu sou a flor destes campos e a flor dos arrabaldes
Do porto de Buenos Aires dos bolichos das cidades
Do dialeto de bordona que firmo minha identidade
Se rude ou se delicada a trança não arrebenta
Quanto mais parelho o tento mais tironaço ela aguenta
Igual milonga do sul, delicada e violenta
Se rude ou se delicada a trança não arrebenta
Quanto mais parelho o tento mais tironaço ela aguenta
Igual milonga do sul, delicada e violenta
Igual milonga do sul, delicada e violenta




Joca Martins - Barulho de Campo (Ao Vivo)
Album Barulho de Campo (Ao Vivo)
date de sortie
20-10-2016




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