Joca Martins - Veterano paroles de chanson

paroles de chanson Veterano - Joca Martins




Está findando o meu tempo
A tarde encerra mais cedo
Meu mundo ficou pequeno
E eu sou menor do que penso
O bagual mais ligeiro
O braço fraqueja às vezes
Demoro mais do quero
Mas alço a perna sem medo
Encilho o cavalo manso
Mas boto o laço nos tentos
Se a força falta no braço
Na coragem me sustento
Se lembro o tempo de quebra
A vida volta pra trás
Sou bagual que não se entrega
Assim, no más
Se lembro o tempo de quebra
A vida volta pra trás
Sou bagual que não se entrega
Assim, no más
Nas manhãs de primavera
Quando vou parar rodeio
Sou menino de alma leve
Voando sobre o pelego
Cavalo do meu potreiro
Mete a cabeça no freio
Encilho no parapeito
Mas não ato nem maneio
Se desencilho o pelego
Cai no banco onde me sento
Água quente e erva buena
Para matear em silêncio
Se lembro o tempo de quebra
A vida volta pra trás
Sou bagual que não se entrega
Assim, no más
Se lembro o tempo de quebra
A vida volta pra trás
Sou bagual que não se entrega
Assim, no más
Neste fogo onde me aquento
Remôo as coisas que penso
Repasso o que tenho feito
Para ver o que mereço
Quando chegar meu inverno
Que me vem branqueando o cerro
Vai me encontrar venta aberta
De coração estreleiro
Mui carregado de sonhos
Que habitam o meu peito
E que irão morar comigo
No meu novo paradeiro
Se lembro o tempo de quebra
A vida volta pra trás
Sou bagual que não se entrega
Assim, no más
Se lembro o tempo de quebra
A vida volta pra trás
Sou bagual que não se entrega
Assim, no más
Se lembro o tempo de quebra
A vida volta pra trás
Sou bagual que não se entrega
Assim, no más




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