Paroles et traduction João Bosco - O Bebado E A Equilibrista - Ao Vivo

O Bebado E A Equilibrista - Ao Vivo

A saideira, vamo lá

Caia a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos

A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco

Louco
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil

(Meu Brasil)
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete

Chora
A nossa pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil

Mas sei, mas sei
(Que uma dor assim pungente)
Não há de ser (não há de ser inutilmente)

A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar

Azar
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar

'Brigado gente, saúde pra vocês

The Drunkard and the Tightrope Walker - Live

The nightcap, let's go

The dusk falls like a viaduct
And a drunkard in mourning
Reminded me of Carlitos

The moon like the madam of the brothel
Begged each cold star
For a rented glow

And clouds up there on the blotting paper of the sky
Sucked up the tortured stains
What a choke

Crazy
The drunkard with a top hat
Made a thousand irreverences
To the night of Brazil

(My Brazil)
That dreams of the return of Henfil's brother
With so many people who left
On a rocket's tail

Cries
Our gentle mother country
Marias and Clarisses cry
On the ground of Brazil

But I know, but I know
(That such a sharp pain)
Will not be (will not be in vain)

Hope
Dances on the tightrope with an umbrella
And with each step on that line
She can get hurt

Tough luck
The tightrope walker of hope
Knows that every artist's show
Must go on

Thank you, my dear, cheers to you