paroles de chanson Medley: Nacao - João Bosco
'Brigado,
gente!
Dorival
Caymmi
falou
pra
Oxum
Com
Silas,
tô
em
boa
companhia
O
céu
abraça
a
terra,
deságua
o
rio
na
Bahia
Dorival
Caymmi
falou
pra
Oxum
Com
Silas,
tô
em
boa
companhia
O
céu
abraça
a
terra,
deságua
o
rio
na
Bahia
Brasil,
oh,
oh
Brasil,
oh,
oh
Jeje,
minha
sede
é
dos
rios
A
minha
cor
é
o
arco-íris,
minha
fome
é
tanta
Planta
flor
irmã
da
bandeira
A
minha
sina
é
verde-amarela
feito
à
bananeira
Ouro
cobre
o
espelho
esmeralda
No
berço
esplêndido
A
floresta
em
calda
manjedoura
d'alma
Labarágua,
sete
queda
em
chama
Cobra
de
ferro,
Oxum-maré
Homem
e
mulher
na
cama
Brasil,
oh,
oh
Jeje,
tuas
asas
de
pomba
Presas
nas
costas
com
mel
e
dendê
aguentam
por
um
fio
Sofrem
o
bafio
da
fera
O
bombardeio
de
caramuru,
a
sanha
da
Anhanguera
Jeje,
tua
boca
do
lixo,
escarra
o
sangue
De
outra
hemoptise
no
canal
do
mangue
O
Uirapuru
das
cinzas
chama
Rebenta
a
louça
Oxum-maré
Dança
em
teu
mar
de
lama
Dorival
Caymmi
falou
pra
Oxum
Com
Silas,
tô
em
boa
companhia
O
céu
abraça
a
terra,
deságua
o
rio
na
Bahia
Dorival
Caymmi
falou
pra
Oxum
Com
Silas,
tô
em
boa
companhia
O
céu
abraça
a
terra,
deságua
o
rio
na
Bahia
Brasil,
meu
Brasil
brasileiro
Abra
a
cortina
do
passado
Tira
a
mãe
preta
do
cerrado
Bota
o
rei
congo
no
congado
Canta
de
novo
o
trovador
A
merencória
à
luz
da
lua
Toda
canção
do
seu
amor
Quero
ver
essa
dona
caminhando
Pelos
salões
arrastando
O
seu
vestido
rendado
Esse
coqueiro
que
dá
coco
Oi,
onde
amarro
a
minha
rede
Nas
noites
claras
de
luar
Oi,
essas
fontes
murmurantes
Onde
eu
mato
a
minha
sede
Onde
a
lua
vem
brincar
Oh,
esse
Brasil
lindo
e
trigueiro
É
o
meu
Brasil
brasileiro
Terra
de
samba
e
pandeiro
Brasil,
terra
boa
e
gostosa
Da
morena
sestrosa
De
me
olhar
indiferente
Brasil,
samba
que
dá
Para
o
mundo
se
admirar
O
Brasil
do
meu
amor
Terra
de
nosso
Senhor
Brasil,
terra
de
nosso
Senhor
Brasil,
terra
de
nosso-
Há
muito
tempo
nas
águas
da
Guanabara
O
dragão
no
mar
reapareceu
Na
figura
de
um
bravo
feiticeiro
A
quem
a
história
não
esqueceu
Conhecido
como
Navegante
Negro
Tinha
a
dignidade
de
um
mestre-sala
E
ao
acenar
pelo
mar
na
alegria
das
regatas
Foi
saudado
no
porto
pelas
mocinhas
francesas
Jovens
polacas
e
por
batalhões
de
mulatas
Rubras
cascatas
jorravam
das
costas
dos
santos
Entre
cantos
e
chibatas
Inundando
o
coração
do
pessoal
do
porão
Que
a
exemplo
do
feiticeiro
gritava
O
que,
gente?
Glória
aos
piratas,
às
mulatas,
às
sereias
Glória
à
farofa,
à
cachaça,
às
baleias
Glória
a
todas
as
lutas
inglórias
Que
através
da
nossa
história
Não
esquecemos
jamais
Salve
o
Navegante
Negro
Que
tem
por
monumento
As
pedras
pisadas
do
cais
Mas
salve
Salve
o
Navegante
Negro
Que
tem
por
monumento
As
pedras
pisadas
do
cais
Mas
faz
i-i-i-i
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