paroles de chanson Asa Branca / a Volta da Asa Branca - Luiz Gonzaga
Quando
olhei
a
terra
ardendo
Qual
fogueira
de
São
João
Eu
perguntei
à
Deus
do
céu,
ai
Por
que
tamanha
judiação?
Eu
perguntei
à
Deus
do
céu,
ai
Por
que
tamanha
judiação?
Que
braseiro,
que
fornalha
Nem
um
pé
de
prantação
Por
falta
d′água
perdi
meu
gado
Morreu
de
sede
meu
alazão
Inté
mesmo
a
asa-branca
Bateu
asas
do
sertão
Entonce
eu
disse:
Adeus
Rosinha
Guarda
contigo,
meu
coração
Hoje
longe,
muitas
léguas
Numa
triste
solidão
Espero
a
chuva
cair
de
novo
Pra
mim
voltar
pro
meu
sertão
Quando
o
verde
dos
teus
olhos
Se
espalhar
na
prantação
Eu
te
asseguro
não
chore
não,
viu
Que
eu
vortarei
viu,
meu
coração
E
o
cabôco
voltou
mermo
Quando
ele
soube
que
tava
truvejando
no
sertão
Ah-ha!
Que
tava
relampiano,
ele
disse:
Vômbora!
Já
juntei
uns
vintenzinho
Vou
prantar
minha
rocinha
Ah-ha!
Rosa
tá
me
esperando
Cabôca
sertaneja
não
faia
no
trato
Ah-ha!
Oxi,
ave
Maria,
num
quero
nem
pensar
Cum
tamanho
da
roça
que
eu
vô
butar,
num
vai
fartar
Feijão
lá
em
casa,
arroz,
batata,
mio
Num
vai
fartar
amor,
nem
mininu
E
pra
encurtar
a
viagem,
ele
cantou
Cantou
a
volta
da
asa-branca!
Já
faz
três
noites
que
pro
norte
relampeia
A
asa-branca
ouvindo
o
ronco
trovejando
Já
bateu
asas
e
voltou
pro
meu
sertão
Ai,
ai
eu
vou
me
embora
vou
cuidar
da
prantação
A
seca
fez
eu
desertar
da
minha
terra
Mas
felizmente
Deus
agora
se
alembrou
De
mandar
chuva
pra
esse
sertão
sofredor
Sertão
das
muié
séria,
dos
homes
trabaiador
Rios
correndo,
as
cachoeira
tão
zoando
Terra
moiada,
mato
verde,
que
riqueza
E
a
asa-branca,
tarde
canta,
que
beleza
Ah-ha
é
um
povo
alegre,
mais
alegre
a
natureza
Sentindo
a
chuva,
me
arrescordo
de
Rosinha
A
linda
fror
do
meu
sertão
pernambucano
E
se
a
safra
não
atrapaiá
os
meus
prano
O
que
que
hái,
padre
vigário,
vou
casar
no
fim
do
ano
E
se
a
safra
não
atrapaiá
meus
pranos
Que
que
hái,
Frei
Damião
Vou
casar
na
sua
missão
Que
é
mais
barato!
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