paroles de chanson Restolho - Mafalda Veiga
Geme
o
restolho,
triste
e
solitário
A
embalar
a
noite
escura
e
fria
E
a
perder-se
no
olhar
da
ventania
Que
canta
ao
tom
do
velho
campanário
Geme
o
restolho,
preso
de
saudade
Esquecido,
enlouquecido,
dominado
Escondido
entre
as
sombras
do
montado
Sem
forças
e
sem
cor
e
sem
vontade
Geme
o
restolho,
a
transpirar
de
chuva
Nos
campos
que
a
ceifeira
mutilou
Dormindo
em
velhos
sonhos
que
sonhou
Na
alma
a
mágoa
enorme,
intensa,
aguda
Mas
é
preciso
morrer
e
nascer
de
novo
Semear
no
pó
e
voltar
a
colher
Há
que
ser
trigo,
depois
ser
restolho
Há
que
penar
para
aprender
a
viver
E
a
vida
não
é
existir
sem
mais
nada
A
vida
não
é
dia
sim,
dia
não
É
feita
em
cada
entrega
alucinada
Pra
receber
daquilo
que
aumenta
o
coração
Geme
o
restolho,
a
transpirar
de
chuva
Nos
campos
que
a
ceifeira
mutilou
Dormindo
em
velhos
sonhos
que
sonhou
Na
alma
a
mágoa
enorme,
intensa,
aguda
Mas
é
preciso
morrer
e
nascer
de
novo
Semear
no
pó
e
voltar
a
colher
Há
que
ser
trigo,
depois
ser
restolho
É
preciso
penar
para
aprender
a
viver
E
a
vida
não
é
existir
sem
mais
nada
A
vida
não
é
dia
sim,
dia
não
É
feita
em
cada
entrega
alucinada
Pra
receber
daquilo
que
aumenta
o
coração
1 Velho
2 Restolho
3 Soslaio
4 Planície
5 O Menino de Sua Mãe
6 Sol De Março
7 Charco
8 Balada de um Soldado
9 Me Escapé Con Mi Guitarra
10 Nós
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