paroles de chanson Da Era do Amor Virtual - Makalister
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15
hey
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5
2,
0,1,
5 (A
era
do
amor
virtual)
As
lojas
se
fecham,
os
bares
se
abrem
Os
pares
se
partem
ocupam
suas
noites
com
tablets
O
calor
é
mobile
no
labor,
só
de
bala
E
o
que
mata
mais?
O
açúcar
da
bala,
a
bala
na
água
ou
o
Cigarro
de
Bali?
É
terça-feira,
mas
me
trajo
de
baile
Se
a
treta
é
infantil,
tô
fora
do
parque
Tiro
a
trava
da
carne
e
a
deixo
trêmula
Fora
da
cúpula
É
a
farra
das
células
quando
encerras
o
cel
Sofro
de
insônia,
De
Niro
em
Táxi
De
fome
igual
Bobby
Sands
no
cárcere
Que
o
delírio
me
arte
em
meus
atos
falhos
que
deixei
pra
mais
tarde
Pra
me
lembrar
que
sou
só
o
Makalister
e
não
o
MacGyver
Da
era
do
amor
virtual
Fizeram
do
amor
ritual
Da
era
do
amor
virtual
Fizeram
do
amor
ritual
Onde
os
dogmas
laçam
e
os
androides
se
abraçam
Castos
e
cultos
Tudo
é
hologrado,
inorgânico,
mudo
Onde
os
tolos
se
abraçam
Castos
e
cultos
Tudo
é
hologrado,
inorgânico
Pedaços
da
era
do
amor
virtual
no
fim
que
tudo
unifica
Jorrando
a
tinta
antes
que
a
bússola
imprima
A
bula
indica
e
te
mata
nas
curvas
das
letras
miúdas
A
lupa
desvenda,
mas
o
calor
gerado
mata
as
formigas
Teu
existir
não
é
trocado
por
milhas
Apenas
um
gráfico
única
mídia
Mais
de
dez
anos
na
firma
e
o
uniforme
tá
cheirando
a
rotina
E
o
Mascherano
te
esperando
na
esquina
Primeira
e
única
vinda
Rodeado
de
drogas
No
trabalho,
na
escola
e
família
Te
colocaram
numa
fila
de
cócoras
Fora
do
navio
pra
Bogotá
Não
vais
mais
embora
Corpos
em
volta
de
um
barril
de
pólvora
No
abismo
do
catre
Os
despenhadeiros
da
dor
Desaba
em
travesseiros
E
o
que
não
pecas
no
lar
Tua
filha
peca
em
dobro
na
rua
E
a
vida
dela
vale
o
dobro
da
tua
Da
era
do
amor
virtual
Fizeram
do
amor
ritual
Da
era
do
amor
virtual
Fizeram
do
amor
ritual
Onde
os
dogmas
laçam
e
os
androides
se
abraçam
Castos
e
cultos
Tudo
é
hologrado,
inorgânico,
mudo
Onde
os
tolos
se
abraçam
Castos
e
cultos
Tudo
é
hologrado,
inorgânico
60
dias
de
chuva,
garoa
fina,
média
e
bruta
Em
São
José
tem
o
barulho
de
turbal
Que
transborda
essas
poças
que
não
são
poucas
Inúmeras
bocas
resmungam
o
mesmo
nas
portas
das
lojas
60
dias
de
chuva,
garoa
fina,
febre
das
bruxas
Ilha
mágica,
jovens
boçais
É
o
meio
que
jogo-me
à
margem
Um
corte
frontal
a
cada
vez
que
paro
se
no
espelho,
travo
És
só
um
jovem
mortal
De
graça
nasci
velho
e
imoral
Algumas
horas
em
frente
à
tela
de
LED
no
hall
Pensando
no
ponto
exato,
Fred
no
hell
Veste
no
Halloween
os
panos
do
Pôncio
Pilatos
E
manda
esses
merdas
pro
céu
Roupas
não
secam
no
varal
de
arame
Se
não
arejas
o
cômodo
é
o
carnaval
das
aranhas
Entrar
no
amar
sem
o
remo
Não
há
saldo
de
bem
Mas
sados
hão
de
querer
Há
coisas
que
não
devias
desver
Segundo
milênio,
século
15
da
era
do
amor
virtual
60
dias
de...
Carnaval
das
aranhas...
60
dias
de
chuva...
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