Moyseis Marques - Não Deu paroles de chanson

paroles de chanson Não Deu - Moyseis Marques




Toca um ijexá
Porque o samba que eu fiz
Não deu pra te agradar
Não deu pra te bulir, não deu
Deixa eu te deixar
Porque o samba que eu fiz
Não deu pra te mostrar
Nem deu pra te ouvir
Não deu pra conquistar
Nem deu pra conseguir, nem deu
Bicho-de-pé, concha na areia
Nem pra dar fé, não deu
Banho de mar, de cachoeira
Nem pra dar pé, não deu
Nem o cantar de uma sereia
Nada te comoveu
Cartas na mesa, Santa Teresa
Cumpre o que prometeu
Boca de beijar à sombra da flor-de-lis
Que um rei em Paris
Plantou num chafariz, não deu
Quebra-cabeça de um criador de ilusões
De tantos corações, amores e paixões
Nem deu pra te mostrar
Nem deu pra te ouvir
Não deu pra conquistar
Nem deu pra conseguir, nem deu
Arrasta-pé, xote e baião
Meu violão, não deu
Valsa londu, samba-canção
Minha emoção não deu
Maracatu de qualquer nação
Um santo e um orixá
Como não deu pra te agradar
Fiz esse ijexá
Boca de beijar à sombra da flor-de-lis
Que um rei em Paris
Plantou num chafariz, não deu
Quebra-cabeça de um criador de ilusões
De tantos corações, amores e paixões
Nem deu pra te mostrar
Nem deu pra te ouvir
Não deu pra conquistar
Nem deu pra conseguir, nem deu
Arrasta-pé, xote e baião
Meu violão, não deu
Valsa londu, samba-canção
Minha emoção não deu
Maracatu de qualquer nação
Um santo e um orixá
Como não deu pra te agradar
Fiz esse ijexá
Toca um ijexá
Porque o samba que eu fiz
Não deu pra te agradar
Não deu pra te bulir
Nem deu pra te mostrar
Nem deu pra te ouvir
Não deu pra conquistar
Nem deu pra conseguir
Não deu pra te agradar
(Meu canto é um bem cantado
Vezes muito bem, vezes nem tanto
Entretanto, vezes dez no desenrolo
Onde por vezes enfio os pés pelas mãos
A cabeça pelos apelos
E os pelos por entre os vãos
Essa é minha verdade
E em matéria de realidade
Eu vou legal, tijolo por tijolo
Degrau por degrau
Tirando leite das pedras e construindo minha história
Sem culpa, mérito ou glória
Que não me pertençam de fato
E olhando assim, de viés
Nem tão mal pelo o que a vida me quis de meta
que me deu chinfra de poeta
Que antecede a minha própria poesia
Pois desde menino
Minha fantasia era cobrir a realidade de paetês
Não que eu estivesse insatisfeito com ela
Mas por ter no fundo do peito
Uma estranha certeza
Que eu poderia ir muito mais além)





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