paroles de chanson Rua 3: Selva de Concreto - Primeiramente , Nocivo Shomon , Clara Lima , Vietnã , Chico Real
Vietnã]
Percebo
o
que
tá
acontecendo
Maldade
tem
de
sobra
pra
entender,
rap
é
soro
pro
meu
veneno
Minha
intenção
não
é
machucar
seu
Deus
tá
vendo
Sociedade
é
a
fauna
mais
macabra
que
eu
pude
presenciar
Que
pelo
pódio
qualquer
coisa
tá
valendo
Essa
é
pra
quem
matou
se
não
matou,
se
pá
marcou
e
vai
rodar
São
várias
voltas
grandes
num
mundo
pequeno
Quem
fala
é
o
caçador
rasgando
a
dor
preparado
pra
revidar
Mando
um
salve
pros
braço,
em
vida
fecho
com
a
matilha
Furando
o
concreto
no
aço,
brinquedo
não
pega
na
pilha
Tirando
pele
de
raposa,
que
passa
por
nós
pelas
gírias
Onde
todo
animal
fala,
nem
todos
protege
a
família
Não
quem
comprava
eu
era
quem
tava
vendendo
Não
é
por
orgulho
e
não
é
pra
se
envergonhar
Foco
na
causa
domínio
do
meu
terreno
Faço
escola,
traço
a
risca
e
quem
não
é
não
vai
passar
(É
a
lei
da
selva
chapa)
A
insanidade
às
vezes
cruza
meu
caminho
Nota
de
100
eu
nunca
vi
ninguém
rasgar
Nego,
parece
mas
eu
nunca
tô
sozinho
Conheço
a
trilha
e
sei
bem
onde
vai
dar
Raio
laser,
é
a
blazer
na
biqueira
de
cima
Plantando
ódio
na
favela,
colhendo
bomba
de
hiroshima
Perfume
de
jasmim,
é
o
mal
que
se
aproxima
Vocês
nasceram
com
grana,
nós
nascemos
com
rima
Cantei
no
calabouço
condor
escrevendo
frases
E
o
sofrimento
que
cria
poetas
e
kamikazes
Mundo
moderno
só
futilidade
espalhando
maldade
através
do
iphone
Verão
não
inverno,
mudaram
o
clima
do
inferno,
pm
no
bote
de
drone
Ouvindo
post
malone
batendo
pique
stallone
E
se
Jesus
não
voltar
eles
fabricam
o
clone
Querem
falar
de
amor,
são
pedras
nessa
trilha
Secos
de
coração,
o
abraço
é
uma
armadilha
O
ódio
fez
cartilha
nessa
escola
de
lágrima
Vingança
é
como
câncer
que
se
espalha
igual
magma
Mundão
perigoso
como
um
alçapão
Trago,
sinto
a
falta
de
vários
irmão
País
do
futebol
não
consegue
educar
Quantos
vão
morrer
sem
voz
se
o
rap
se
calar?
Orra
vagabundo
ó,
vou
te
falar
Menor
que
atira
é
preso
não
que
fabrica
hk
Temos
cara
de
bandido
que
assusta
dona
lívia
Não
quem
carrega
a
nave
com
a
coca
da
bolívia
No
rio
de
solidão
querem
um
gole
de
fama
Difícil
achar
amor
onde
é
fácil
ir
pra
cama
Governo
dá
risada
enquanto
meu
sangue
derrama
E
o
crack
da
quebrada
levou
10
no
fliperama
O
crack
na
quebrada,
mais
família
a
sucumbir
E
a
modelo
do
baile
hoje
parece
um
zumbi
Sou
da
época
de
épicos,
moon
walk
e
dread
Hoje
a
pedra
faz
o
gueto
parecer
the
walking
dead
Criaturas
do
concreto
traz
um
pino
de
antraz
A
verdade
te
condena
e
a
loucura
te
satisfaz
Entre
homens
simples
e
seus
androids
vi
Digitalizaram
ódio,
amor,
virando
óleo
de
Máquina
pra
máquina
na
indústria
de
menores
zica
Maior
na
condução
da
boca
mais
forte
da
família
O
pai
morreu
na
guerra,
mãe
na
fila
do
transplante,
liga
Uma
menina
se
chamava
olívia
deixou
falando
em
bernardes
Mais
vale
uma
pistola
e
uma
vadia
Do
que
seus
paradigmas
e
a
segurança
porra
de
polícia
Foda-se
mesmo
se
eu
morrer
um
dia
cês
vão
me
ouvir
Cantando
pro
cês
o
que
o
espelho
só
falo
pra
mim
Quem
não
paga
o
preço
(quer
mudar
o
quê?)
O
sistema
é
cabresto
(esforço
pra
ser)
Meu
coração
não
é
panfleto
(mas
entrego
a
você)
Não
é
questão
de
branco
ou
preto
Somos
reféns
da
cidade,
rua
não
tem
liberdade
Uns
estão
preso
à
vontade,
outros
tão
livres
sem
chaves
Numa
prisão
sem
ter
grades,
coisa
de
mentalidade
Escravos
da
sociedade,
devendo
sem
novidade
Vaidade
cresce,
tem
ninguém
pra
se
importar
A
melhor
parte
de
mim
é
o
ódio
e
vai
salvar
Me
resgato,
dou
esperança
a
quem
tá
fraco
Que
saco,
não
aguento
os
mesmos
papo
Os
mesmos
erros,
os
cheiros,
os
perrequeiros
Que
bosta!
Você
diz
que
a
rua
é
escola,
qual
matéria
que
mais
gosta?
Atirar
só
pelas
costas,
aprender
pedindo
esmola
Prostituir
menor
é
moda,
um
brinde
a
derrota
Cornear
então
tá,
minuto
de
prosa
Os
muleques
sem
pistola
dão
garrote
nas
idosa
O
que
mais
me
incomoda,
o
rap
não
foca
Mas
eu
vou
compor
provas,
gira
o
mundo,
gira
a
roda
Você
é
mendigo
rico
não
sabe
o
que
é
somar
Seu
rosto
julga
os
bico,
os
dedo
é
pra
apontar
Há
vá!
Helião
boca
de
se
lasca
Sua
mente
é
meu
parque
vem
cá,
voltei
pra
passear
Selva
de
concreto,
vida
longa
papo
reto
Resistência,
união,
atitude
Vários
mente
fraca
na
mentira
se
ilude
No
verso
ecoa
a
voz,
fechadão
quem
tá
com
nós
Favela
é
um
bom
lugar,
dizia
sabota,
esteja
em
paz,
em
paz
Favela
é
um
bom
lugar,
dizia
sabota,
ecoa
na
voz,
ecoa
na
voz
Resistência,
união,
atitude
Resistência,
união,
atitude
Vários
mente
fraca
na
mentira
se
ilude
Sistemática
da
norte,
problemática
e
sem
sorte
Eu
me
juntei
com
os
vagabundo,
pronta
pra
dá
um
pinote
Pra
me
libertar
dou
o
máximo
do
meu
potencial
Biatch!
Shut
up
and
look
me
now
A
luta
e
o
luto
tem
um
certo
parentesco
Crise
num
país
carnavalesco,
será
um
pretexto?
Expondo
a
falta
de
esforço
que
o
nosso
sistema
é
feito
Sem
cantar
frase
de
efeito
ou
o
que
seja
pra
impor
defeito
Eu
peito
de
peito
aberto
pra
que
seja
feito
assim
Pique
martin
luther
king
but
I
have
a
dream
Quer
permanecer
cantando
Igual
o
febem
eu
quero
é
roubar
um
carro
forte
esse
ano,
mano
Esforço
desumano
como
disse
meus
mano
Nós
tamo
trabalhando,
então
cê
passe
o
pano
Quando
cê
vê
os
cano,
que
nós
não
tá
brincando
E
quem
pensa
errado
demais
acaba
se
atrapalhando
E
é
o
produto
externo
e
caiu
como
uma
luva
Saio
daqui,
e
volto
daqui
e
nada
muda
E
as
novinhas
cresceu
e
o
tráfico
tá
na
mesma
curva
E
nós
nasceu
pra
ser
artista
na
rua
Mano
por
entre
as
carnes
que
sentem
e
o
sistema
que
abusa
Pelos
mortos
que
ficaram
em
claros
nas
noites
turvas
Ae
moça,
se
pediu
uma,
pede
duas
Vou
entregar
pro
cê
também
o
mundo
junto
com
a
lua
Tem
produto
pra
dar,
pra
vender,
mas
nós
usa
A
paz
tá
na
mente,
a
segurança
na
cintura
Cada
rua
uma
rua,
cada
carne,
cada
corpo
E
as
nuvens
vindo
alimentando
outra
ditadura
E
eu?
Eu
moro
aqui
sim,
senhor
eu
sou
daqui
sim,
senhor
Mas
eu
não
te
devo
aonde
eu
vou
e
nem
desculpas!
Inverteram
o
padrão,
é
o
produto
interno
bruto
E
palavras
curtas
pra
longos
dias
de
luto
Eu
tava
cansado
de
tudo
que
ouvia,
Garganta
secava,
outro
jogo
eu
fazia
Olhares
me
cercavam,
uma
parte
de
mim
e
uma
noite
pra
nós
Madrugada
a
sós,
uma
noite
de
guerra,
os
amigo
armado
a
quebrada
vazia
Nadando
entre
mares
violentos,
ao
lado
sereias,
piranhas
e
iscas
Aqui
o
chão
que
pisa
explode,
aqui
o
que
fode
a
vida
inspira
E
o
que
sobra
a
vida
vende,
pra
essas
sangra,
as
luzes
piscam
Câmeras
olham
e
olhares
gravam
tudo
E
ninguém
quer
ser
testemunha
e
nem
confiar
na
polícia
Décadas
de
primavera
e
a
mãe
ainda
tá
sem
notícia
E
a
única
certeza
é
que
vai
chover
de
polícia
lá
Attention! N'hésitez pas à laisser des commentaires.