Paroles et traduction Os Serranos - Limpa Banco na Restinga

Limpa Banco na Restinga

Bem fachudaço, vem ao tranco meu tordilho
Bem perfilado, farejando algum cambicho
Faz muito tempo que só come alfafa e milho
E o seu serviço é me levar para os bolichos

Canha nos tentos, fumo em ramo e palha boa
De pilcha nova, levo os pilas na guaiaca
Chapéu tapeado e um poncho espanta garoa
O amor nos olhos e a sorte no fio da faca

Vamos moçada, ninguém hoje me segura
Mato a saudade nos braços de alguma gringa
Jogo pro alto qualquer dor que me tortura
Num limpa banco lá pras bandas da restinga

Vamos moçada, ninguém hoje me segura
Mato a saudade nos braços de alguma gringa
Jogo pro alto qualquer dor que me tortura
Num limpa banco lá pras bandas da restinga

Essas bailantas vão drenando os meus caprichos
Mal abre a gaita, aparto a flor mais cobiçada
Já não me importo de ouvir outros cochichos
E dos olhares de soslaio da peonada

Quando o gaiteiro quer parar, eu peço vasa
Já rodilhudo de um reinado de carancho
E a bailanta recomeça em outra marca
Sem ver o dia, eu jamais volto por rancho

Vamos moçada, ninguém hoje me segura
Mato a saudade nos braços de alguma gringa
Jogo pro alto qualquer dor que me tortura
Num limpa banco lá pras bandas da restinga

Vamos moçada, ninguém hoje me segura
Mato a saudade nos braços de alguma gringa
Jogo pro alto qualquer dor que me tortura
Num limpa banco lá pras bandas da restinga

Bank Cleanup in Restinga

My trusty steed, come at a brisk pace
Sharply contoured, smelling for any small change
For a long time you've only eaten alfalfa and corn
And your service is to take me to bars

Cane in my teeth, tobacco in a branch and good straw
In new attire, I carry the money in my saddlebag
Embroidered hat and a poncho to keep out the drizzle
Love in my eyes and luck on my knife

Let's go, my dear, no one will stop me today
I'll quench my thirst in the arms of a gringa
I'll throw up whatever pain tortures me
At a bank cleanup down by the lagoon

Let's go, my dear, no one will stop me today
I'll quench my thirst in the arms of a gringa
I'll throw up whatever pain tortures me
At a bank cleanup down by the lagoon

These dances are draining my whims
As soon as the accordion starts, I pick the most coveted flower
I no longer care about hearing other whispers
And the sideways glances of the farmhands

When the accordionist wants to stop, I ask to leave
Already seasoned from a reign of carancho
And the dance starts again at another spot
Without seeing the day, I never go back to the ranch

Let's go, my dear, no one will stop me today
I'll quench my thirst in the arms of a gringa
I'll throw up whatever pain tortures me
At a bank cleanup down by the lagoon

Let's go, my dear, no one will stop me today
I'll quench my thirst in the arms of a gringa
I'll throw up whatever pain tortures me
At a bank cleanup down by the lagoon