paroles de chanson É Doce Mas Não é Mole - RAPadura Xique- Chico
OXI!
FITA
EMBOLADA
DO
ENGENHO!
RAPADURA
NA
BOCA
DO
POVO!
OXENTE!
RAPadura
no
som!
Diretamente
do
engenho
aqui
venho
Mantenho
esse
forte
empenho
O
Que
tenho
não
mais
contenho
E
Me
embrenho
nesse
desenho
Retenho
esse
caldo
bom,
extrato
puro
do
dom
Moendo
a
cana,
a
garapa
faz
rapadura
no
som
Resulto
num
fruto
duro
futuro
dança
na
palma
Palma
na
qual
eu
me
aprumo
esse
é
o
sumo
da
minha
alma
Sentindo
essa
vibração
Alumiando
o
sertão
No
fogo
do
lampião
no
balão
subindo
clarão
Vejo
a
estrada
se
abrir,
vejo
mainha
a
sorrir
Vejo
esse
sonho
emergir,
explodir
e
o
mundo
aplaudir
Eita
cearense
invocado
virado
num
mói
do
diacho
No
braço
rasgo
o
riacho
retado
sou
cabra
macho
Minha
cultura
é
cantada,
é
dançada,
é
prosa
falada
Arada
e
cultivada,
amada
e
eternizada
Faço
como
antigamente,
alegro
o
carnaubal
Se
for
pela
minha
gente
arrasto
a
pexeira
o
punhal
O
Menino
arrebenta,
agora
agüenta
essa
raça
brava
Pros
froxo
que
nada
dava,
toma
é
pra
morrer
de
raiva
Sou
Nordeste
até
a
tampa
e
boto
pra
voar
as
banda
Rapadura
aqui
canta
e
encanta
e
as
telha
levanta
Chico
segure
fole,
é
doce
mais
num
é
mole
Zabumba
não
escapole,
é
doce
mais
num
é
mole
Rapadura
de
engenho,
é
doce
mais
num
é
mole
É
doce
mais
num
é
mole,
é
doce
mais
num
é
mole
Chico
segure
fole,
é
doce
mais
num
é
mole
Zabumba
não
escapole,
é
doce
mais
num
é
mole
Rapadura
de
engenho,
é
doce
mais
num
é
mole
É
doce
mais
num
é
mole,
é
doce
mais
num
é
mole
Sou
nordestino,
sou
menino
cantador
Sou
cordelista,
repentista,
embolador
Sou
cangaceiro,
sou
vaqueiro
aboiador
Eu
sou
da
palhoça,
sou
da
roça
com
muito
amor
Eu
vim
lá
de
lagoa
seca
pra
cantar
O
que
eu
tenho
é
o
doce
de
engenho
pra
encantar
Se
sou
matuto
e
diferente
aprenda
a
respeitar
Oxe,
oxente,
arriégua
inté
morrer
vou
de
falar
A
cultura
sou
entregue
esse
nó
não
se
afrouxa
Sou
carne
dura
de
jegue
não
negue
que
o
cabra
arrocha
Bole
a
criança,
bole
a
menina,
bole
a
senhora
Desde
o
começo
da
andança
inté
minha
hora
de
ir
embora
Cabeça
de
calango
treme
no
meio
ensaio
Tipo
feira
de
mangaio
estremecendo
o
balaio
Na
crença
é
meu
padim,
na
foice
é
Zé
mucuim
Nascença
aqui
é
chiquim
mais
doce
que
alfenim
A
bença
mundica
e
eu
vou
lá
pros
pé
de
siriguela
Ela
sabe
eu
sou
sabiá
assobio
inté
secar
a
guela
Prá
afinar
as
canela
me
jogo
no
arrasta
pé
Tem
abestado
num
é
que
tem
vergonha
do
que
é
Eu
sou
o
que
sou
e
onde
for
minha
cultura
vai
estar!
Chapéu
de
palha
e
precata
pro
ceará
festejar
O
Sotaque
vem
do
sertão
minha
armadura
é
meu
jibão
Com
suor
lavro
esse
chão
É
doce
mais
num
é
mole
não!
Rap,
xaxado
& baião,
emoção
na
qual
eu
componho
Com
muito
trabalho
e
esforço
realizei
este
sonho
Norte
nordeste
me
veste,
o
povo
ta
dentro
de
mim
Enquanto
num
for
mim
embora
eu
canto
a
meu
amor
sem
fim
Chico
segure
fole,
é
doce
mais
num
é
mole
Zabumba
não
escapole,
é
doce
mais
num
é
mole
Rapadura
de
engenho,
é
doce
mais
num
é
mole
É
doce
mais
num
é
mole,
é
doce
mais
num
é
mole
Chico
segure
fole,
é
doce
mais
num
é
mole
Zabumba
não
escapole,
é
doce
mais
num
é
mole
Rapadura
de
engenho,
é
doce
mais
num
é
mole
É
doce
mais
num
é
mole,
é
doce
mais
num
é
mole
Sou
nordestino,
sou
menino
cantador
Sou
cordelista,
repentista,
embolador
Sou
cangaceiro,
sou
vaqueiro
aboiador
Eu
sou
da
palhoça,
sou
da
roça
com
muito
amor
Eu
vim
lá
de
lagoa
seca
pra
cantar
O
que
eu
tenho
é
o
doce
de
engenho
pra
encantar
Se
sou
matuto
e
diferente
aprenda
a
respeitar
Oxe,
oxente,
arriégua
inté
morrer
vou
falar
Chico
segure
fole
é
doce
mais
num
é
mole
Zabumba
não
escapole
é
doce
mais
num
é
mole
Rapadura
de
engenho
é
doce
mais
num
é
mole
É
doce
mais
num
é
mole,
é
doce
mais
num
é
mole
Chico
segure
fole,
é
doce
mais
num
é
mole
Zabumba
não
escapole,
é
doce
mais
num
é
mole
Rapadura
de
engenho,
é
doce
mais
num
é
mole
É
doce
mais
num
é
mole,
é
doce
mais
num
é
mole!
Eu
digo
OXI,
vocês
dizem
OXENTE!
OXI!
OXENTE!!!
Hey!
Eu
digo
ARRE,
vocês
dizem
ÉGUA!
ARRE!
ÉGUA!!!
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