paroles de chanson Capítulo 4 Versículo 3 (Ao Vivo) - Racionais MC's
A
fúria
negra
ressuscita
outra
vez
Quero
ouvir,
quero
ouvir
assim
Tin
tin
don
(o
rap
é
o
som)
Tin
tin
don
(o
rap
é
o
som)
Quero
ouvir,
tin
tin
don
(o
rap
é
o
som)
Outra
vez
tin
tin
don,
vou
dizer
Minha
intenção
é
ruim,
esvazia
o
lugar
Eu
tô
em
cima,
eu
tô
afim,
um,
dois
pra
atirar
Eu
sou
bem
pior
do
que
você
tá
vendo
O
preto
aqui
não
tem
dó,
é
100%
veneno
A
primeira
faz
bum,
a
segunda
faz
tá
Eu
tenho
uma
missão
e
não
vou
parar
Meu
estilo
é
pesado,
faz
tremer
o
chão
Minha
palavra
vale
um
tiro,
eu
tenho
muita
munição
Então
Na
queda
ou
na
seção
minha
atitude
vai
além
Tenho
disposição
pro
mal
e
pro
bem
Talvez
eu
seja
um
sádico
ou
um
anjo,
um
mágico
Juiz
ou
réu,
um
bandido
do
céu
Malandro
ou
otário,
padre
sanguinário
Franco
atirador
se
for
necessário
Revolucionário,
insano
ou
marginal
O
antigo
e
o
moderno,
o
imortal
Fronteira
do
céu
com
o
inferno,
astral
imprevisível
Como
um
ataque
cardíaco
no
verso
Violentamente
pacífico,
verídico
Eu
vim
pra
sabotar
seu
raciocínio
E
pra
abalar
seu
sistema
nervoso
ou
sanguíneo
Pra
mim
ainda
é
pouco
pra
cachorro
louco
Número
um
dia
terrorista
da
periferia
Uni-duni-tê,
o
que
eu
tenho
pra
você
Um
rap
venenoso
ou
uma
rajada
de
PT
(pode
crer)
E
a
profecia
se
fez
como
previsto
2001 depois
de
Cristo
A
fúria
negra
ressuscita
outra
vez
Racionais
(capítulo
4,
versículo
3)
Comunidade
de
Mauá,
firmeza
total
2001,
o
ano
da
vitória,
2002,
o
ano
da
vitória
Porque
quem
traiu
vai
pagar,
quem
conspirou
vai
pagar
Quem
se
acovardou
vai
pagar
Quem
cresceu
o
olho
na
muié′
do
irmão
vai
pagar
Porque
assim
foi
escrito
e
assim
será
Ó,
é
desse
jeito,
sensacional
Assim
que
é,
assim
que
tem
que
ser,
vai
Quero
ouvir,
quero
ouvir
(filha
da
puta),
o
quê?
Tin
tin
don
(o
rap
é
o
som)
Tin
tin
don
(o
rap
é
o
som)
Tin
tin
don
(o
rap
é
o
som)
(Filha
da
puta,
pá,
pá,
pá)
Faz
frio
em
São
Paulo,
pra
mim
tá
sempre
bom
Eu
tô
na
rua
de
bombeta
e
moletom
Tin
tin
don,
rap
é
o
som
Que
emana
no
Opala
marrom
E
aí
chama
o
Guilherme,
chama
o
Fanho,
chama
o
Dinho
O
Gui,
Marquinho,
chama
o
Éder,
vamo
aí
Se
os
outros
mano
vêm
pela
ordem,
tudo
bem
melhor
Quem
é
quem
no
bilhar
no
dominó?
Colou
dois
mano
assim,
um
acenou
pra
mim
De
jaco
de
cetim,
de
tênis,
calça
jeans
Ei
Brown,
sai
fora,
nem
vai,
nem
cola
Não,
não
vale
a
pena
dar
ideia
nesse
tipo
aí
Ontem
a
noite
eu
vi
na
beira
do
asfalto
Tragando
a
morte,
soprando
a
vida
pro
alto
Ó
os
cara
só
o
pó,
pele
e
osso
No
fundo
do
poço,
pó
de
flagrante
no
bolso
Veja
bem,
ninguém
é
mais
que
ninguém
Veja
bem,
veja
bem,
eles
são
nossos
irmãos
também
Mar
de
cocaína
e
crack,
whisky
e
conhaque
(bora
aê)
Os
mano
morre
rapidinho
sem
lugar
de
destaque
Quem
sou
eu
pra
falar
de
quem
cheira
ou
quem
fuma?
Nem
dá,
se
eu
nunca
te
dei
porra
nenhuma
Você
fuma
o
que
vem,
entope
o
nariz
Bebe
tudo
que
vê,
faça
o
diabo
feliz
Você
vai
terminar
tipo
o
outro
mano
lá
Que
era
um
preto
tipo
A,
ninguém
tava
numa
Mó
estilo,
de
calça
Calvin
Klein,
tênis
Puma,
é
Um
jeito
humilde
de
ser
(no
trampo
e
no
rolê)
Curtia
um
funk,
jogava
uma
bola
Buscava
a
preta
dele
no
portão
da
escola
Um
exemplo
pra
nóis,
mó
moral,
mó
ibope
Mas
começou
colar
com
os
playboy
de
shopping
(Aí
já
era)
ih,
mano,
outra
vida,
outro
pique
Só
mina
de
elite,
balada
vários
drink
Puta
de
butique,
toda
aquela
porra
Sexo
sem
limite,
sodoma
e
gomorra
É,
faz
uns
nove
anos
Tem
uns
quinze
dias
atrás
eu
vi
o
mano
Cê
tem
que
ver,
pedindo
cigarro
pros
tiozinho
no
ponto
Os
dente
tudo
zoado,
o
bolso
sem
nenhum
conto
(ixi)
O
cara
cheira
mal,
as
tia
sente
medo
Muito
louco
de
sei
lá
o
quê
logo
cedo
Agora
não
oferece
mais
perigo
(é)
Viciado,
doente,
fodido,
inofensivo
Um
dia
um
PM
negro
veio
embaçar
E
disse
pra
eu
me
por
no
meu
lugar
Eu
vejo
os
mano
nessas
condições
não
dá
Será
assim
que
eu
deveria
estar?
(Então)
Irmão,
o
demônio
fode
tudo
ao
seu
redor
Pelo
rádio,
jornal,
revista
e
outdoor
Te
oferece
dinheiro,
conversa
com
calma
Contamina
seu
caráter,
rouba
sua
alma
Depois
te
joga
na
merda
sozinho
É,
transforma
um
preto
tipo
A
num
neguinho
Minha
palavra
alivia
sua
dor,
ilumina
minha
alma
Louvado
seja
o
meu
senhor
Que
não
deixa
o
mano
aqui
desandar
Nem
sentar
o
dedo
em
nenhum
pilantra
Mas
que
nenhum
filha
da
puta
ignore
a
minha
lei
Racionais,
capítulo
4,
versículo
3
Sim,
senhor,
hein?
Assim
que
é
E
aê,
Mauá
(Pode
acreditar)
Como
é
que
tá?
(Bota
pra
quebrar)
Quero
ouvir,
quero
ouvir,
quero
ouvir
(Filha
da
puta,
pá,
pá,
pá)
Quatro
minutos
se
passaram
e
ninguém
viu
O
monstro
que
nasceu
em
algum
lugar
do
Brasil
Talvez
o
mano
que
trampa
debaixo
do
carro
sujo
de
óleo
Que
enquadra
o
carro
forte
na
febre
com
sangue
nos
olhos
O
mano
que
entrega
envelope
o
dia
inteiro
no
sol
Ou
o
que
vende
chocolate
de
farol
em
farol
Talvez
o
cara
que
defende
o
pobre
no
tribunal
Ou
o
que
procura
vida
nova
na
condicional
Alguém
no
quarto
de
madeira
lendo
à
luz
de
vela
Ouvindo
rádio
velho
no
fundo
de
uma
cela
ou
Da
família
real
e
preto
como
eu
sou
Um
príncipe
guerreiro
que
defende
o
gol
Mas
eu
não
mudo,
não,
eu
não
me
iludo
Os
mano
cu
de
burro
têm,
eu
sei
de
tudo
Em
troca
de
dinheiro
e
um
carro
bom
Tem
mano
que
rebola
e
usa
até
batom
Vários
patrícios
falam
merda
pra
todo
mundo
rir
Hahaha
pra
ver
playboy
aplaudir
É,
na
sua
área
tem
fulano
até
pior
Cada
um
cada
um,
você
se
sente
só
Tem
mano
que
te
aponta
uma
pistola
e
fala
sério
Explode
sua
cara
por
um
toca
fita
velho
Click
plau
plau
plau
e
acabou
Sem
dó
e
sem
dor,
foda-se
sua
cor
Limpa
o
sangue
com
a
camisa
e
manda
se
foder
Você
sabe
porque,
pra
onde
vai
pra
quê
E
vai
de
bar
em
bar,
de
esquina
em
esquina
Pegar
cinquenta
conto,
trocar
por
cocaína
Enfim,
o
filme
acabou
pra
você
A
bala
não
é
de
festim,
aqui
não
tem
dublê
Para
os
mano
da
Baixada
Fluminense
à
Ceilândia,
eu
sei
As
ruas
não
são
como
a
Disneylândia
De
Mauá
ao
extremo
sul
de
Santo
Amaro
Ser
um
preto
tipo
A
custa
caro
É
foda,
foda
é
assistir
a
propaganda
e
ver
Não
dá
pra
ter
aquilo
pra
você
Playboy
forgado'
de
brinco,
cu
trouxa
Roubado
dentro
do
carro
na
Avenida
Rebouças
Correntinha
das
moça,
as
madame
de
bolsa,
dinheiro
Não
tive
pai,
não
sou
herdeiro
Se
eu
fosse
aquele
cara
que
se
humilha
no
sinal
Por
menos
de
um
real,
minha
chance
era
pouca
Mas
se
eu
fosse
aquele
moleque
de
touca
Que
engatilha
e
enfia
o
cano
dentro
da
sua
boca
De
quebrada,
sem
roupa
você
e
sua
mina
Um,
dois,
nem
me
viu,
já
sumi
na
neblina
Mas
não,
permaneço
vivo
prossigo
a
mística
Trinta
e
um
anos
contrariando
a
estatística
Seu
comercial
de
TV
não
me
engana,
não
Eu
não
preciso
de
status
nem
fama
Seu
carro
e
sua
grana
já
não
me
seduz
E
nem
a
sua
puta
de
olhos
azuis
Eu
sou
apenas
um
rapaz
latino
americano
Apoiado
por
mais
de
cinquenta
mil
manos
Efeito
colateral
que
o
seu
sistema
fez
Racionais,
capítulo
4,
versículo
3
Album
Racionais Ao Vivo
1 Brown (Fala 1)
2 Abertura (Ao Vivo)
3 Capítulo 4 Versículo 3 (Ao Vivo)
4 Qual Mentira Vou Acreditar (Ao Vivo)
5 Ice Blue (Fala)
6 Lenta (Ao Vivo)
7 Tô Ouvindo Alguém Me Chamar (Ao Vivo)
8 Edi Rock (Fala)
9 Mágico de Oz (Ao Vivo)
10 Kl Jay (Fala)
11 Rapaz Comum (Ao Vivo)
12 Diário de um Detento (Ao Vivo)
13 Fórmula Mágica da Paz (Ao Vivo)
14 Brown (Fala 2)
15 Grand Finale (Ao Vivo)
Attention! N'hésitez pas à laisser des commentaires.