paroles de chanson Canção De Madrugar - Rua da Saudade
De
linho
te
vesti
De
nardos
te
enfeitei
Amor
que
nunca
vi
Mas
sei...
Sei
dos
teus
olhos
acesos
na
noite
Sinais
de
bem
despertar
Sei
dos
teus
braços
abertos
a
todos
Que
morrem
devagar
Sei
meu
amor
inventado
que
um
dia
Teu
corpo
pode
acender
Uma
fogueira
de
sol
e
de
furia
Que
nos
verá
nascer
Irei
beber
em
ti
O
vinho
que
pisei
O
fel
do
que
sofri
E
dei...
dei...
Dei
do
meu
corpo
o
chicote
de
força
Razei
meus
olhos
com
água
Dei
do
meu
sangue
uma
espada
de
raiva
E
uma
lança
de
magua
Dei
do
meu
sonho
uma
corda
de
insonias
Cravei
meus
braços
com
setas
Descubri
rosas
alarguei
cidades
E
construi
poetas
E
nunca,
nunca
te
encontrei
Na
estrada
do
que
fiz
Amor
que
não
lucrei
Mas
quis...
quis...
Sei
meu
amor
inventado
que
um
dia
Teu
corpo
há-de
acender
Uma
fogueira
de
sol
e
de
furia
Que
nos
verá
nascer
Entao
nem
choros,
nem
medos,
nem
uivos,
nem
gritos,
nem...
Pedras,
nem
facas,
nem
fomes,
nem
secas,
nem...
Feras,
nem
ferros,
nem
farpas,
nem
farças,
nem...
Forcas,
nem
gardos,
nem
dardos,
nem
guerras,
nem...
Choros,
nem
medos,
nem
uivos,
nem
gritos,
nem...
Pedras,
nem
facas,
nem
fomes,
nem
secas,
nem...
Feras,
nem
ferros,
nem
farpas,
nem
farças,
nem
mal...
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