Teixeirinha - O Vento Minuano paroles de chanson

paroles de chanson O Vento Minuano - Teixeirinha



Eita, le vento maleva
Que liga na entrada da noite
Se acompanhado de um chuvisqueiro
E eu vou no boliche tomar um trago
Minuano, minuano, vento maleva do pampa
Na quebrada da cochilha, assobiando destampa
Bate no rosto trigueiro de uma chinoca bonita
Balança o cabelo dela, desmancha o tope de fita
Minuano, minuano meu vento sul brasileiro
Me faz lembrar com saudades
Dos meus tempos de tropeiro
Tempo bom que não volta mais
Quando venta o minuano no Rio Grande do Sul
Carrega as nuvens cinzentas
Deixando o céu mais azul
Dois, três dia o vento para
Cai a noite e o frio se abrande
Branco de geada amanhece
Os campos do meu Rio Grande
Quem é magro, treme o queixo
Oigalê vento tirano
quem tem chinoca gorda
Resiste firme o minuano
É preciso ter uma chinoca gorda
Senão, não resiste o mês de julho e nem do agosto
Vento tradição de um povo se retrata na cochilha
Balanceia a cruz de cedro de muito herói farroupilha
Parece um novilho bravo, o minuano roncando
Bolicheiro, dá-me um trago, pro meu rancho estou voltando
Gela meu corpo, minuano, de mim não tenha pudor
assim eu paro mais nos braços do meu amor
Gela meu corpo, minuano, de mim não tenha pudor
assim eu paro mais nos braços do meu amor



Writer(s): Teixeirinha


Teixeirinha - Raizes Dos Pampas
Album Raizes Dos Pampas
date de sortie
01-01-1998




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