paroles de chanson Bochincho - Walther Morais
Num
bochincho
certa
feita
Fui
chegando
de
curioso
Que
o
vício
é
que
nem
sarnoso
Nunca
para
e
nem
se
ajeita
Baile
de
gente
direita
Vi
de
pronto
que
não
era
Na
noite
de
primavera
Gaguejava
a
voz
de
um
tango
E
eu
sou
louco
por
fandango
(Que
nem
pinto
por
quirera)
Chinocas
de
todo
o
porte
E
gaudérios
do
queixo
roxo
Corria
um
bochincho
frouxo
Naquela
noite
de
julho
E
a
não
ser
pelo
barulho
Da
velha
gaita
manheira
Só
se
ouvia
a
tinideira
De
esporas
no
pedregulho
Meu
pingo
mascava
o
freio
Num
palanque
da
ramada
Pateando
de
cola
atada
Pois
sempre
fui
prevenido
Em
pagos
desconhecido
Não
me
descuido
por
nada
Voltava
de
uma
tropeada
E
ali
me
achava
entretido
Marca
vem
e
marca
vai
E
a
cordeona
resmungava
Mas
tinha
um
índio
que
olhava
Demais
pra
minha
chinoca
Lagarto
que
sai
da
toca
Quer
chumbo,
diz
o
ditado
E
eu
me
paro
embodocado
Quando
um
olhar
me
provoca
Me
rasgaram
a
bombacha
E
me
esfiaparam
todo
o
pala
Mas
fiquei
dono
da
sala
E
antes
que
clareasse
o
dia
Vi
o
último
que
fugia
Num
zaino
mocho
de
em
pelo
Mas
deixaram
pra
sinuelo
A
china
que
eu
mais
queria
Pois
se
a
nega
véia′
que
cuida
da
criançada
Entra
com
a
cachorrada,
gente!
Que
coisa,
hein?
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