Текст песни Cura da Existência - Alã
Eu
vivo
sempre
no
automático
É
muito
prático
Esqueço
a
vida
no
conforto
torto
do
meu
corpo
estático
Dramático
momento
ao
relento
me
encontro
pronto
Afronto
o
âmago
de
um
egoísmo
matemático.
Avanço
um
pouco
manso
contra
minha
própria
alma
Não
canso
nem
danço
no
denso
vazio
da
calma.
Confesso
que
balanço,
me
estresso
quando
me
enxergo.
Carrego
a
cura
da
existência
no
centro
da
palma.
Olho
o
relógio
mas
não
vejo
a
hora
De
cair
fora
da
mediocridade
De
ir
embora
dessa
falsidade
A
mentira
agrada
bem
mais
que
a
verdade
Fumaça
engole
a
natureza
Dúvida
cobre
a
minha
certeza
Minha
tristeza
incomoda
bem
menos
do
que
minha
mais
pura
felicidade.
Saudade
da
minha
infância
vida
despida
de
tanta
ganância,
Quando
um
sorriso
espelhava
um
troféu,
mostrava
real
importância.
Desconhecia
a
palavra
distância
fonteira
não
tinha
pra
imaginação.
Encaixotaram
a
minha
instância
minha
liberdade
virou
um
cifrão.
Quanto
custa
o
teu
sorriso?
Quanto
que
vale
o
teu
coração?
Teu
ideais
atirados
do
abismo,
sonhos
em
óbito
num
caixão.
No
espelho
não
enxerga
nada
não,
mais
um
humano
padrão.
Trancafiado
na
caixa
fechada
que
aonde
não
entra
imaginação
"Esperto
é
quem
vê
o
próprio
abismo,
Corro,
vou
de
encontro
a
meu
próprio
deserto.
Incerto,
cismo.
Enxergar
a
própria
falha,
é
o
mais
sincero
masoquismo."
Eu
vivo
sempre
no
automático
É
muito
prático
Esqueço
a
vida
no
conforto
torto
do
meu
corpo
estático
Dramático
momento
ao
relento
me
encontro
pronto
Afronto
o
âmago
de
um
egoísmo
matemático.
Avanço
um
pouco
manso
contra
minha
própria
alma
Não
canso
nem
danço
no
denso
vazio
da
calma.
Confesso
que
balanço,
me
estresso
quando
me
enxergo.
Carrego
a
cura
da
existência
no
centro
da
palma.

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