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Estância (feat. Rogério Villagran)
Estância (feat. Rogério Villagran)
Canto
de
flecos
e
esporas,
Gesang
von
Fransen
und
Sporen,
Se
perdem
pelo
galpão,
verliert
sich
im
Schuppen,
E
o
amargo
do
chimarrão,
Und
das
Bittere
des
Chimarrão,
Tem
gosto
doce,
de
aurora,
hat
einen
süßen
Geschmack,
wie
die
Morgenröte,
E
pelo
potreiro
à
fora,
Und
draußen
auf
der
Fohlenweide,
O
mensual
"recolhedor",
der
monatliche
„Sammler“,
Como
se
fosse
um
clamor,
als
wäre
es
ein
Aufschrei,
Vem
levantando
a
tropilha,
treibt
die
Pferdeherde
zusammen,
E
apaga
uma
estrela
que
brilha,
Und
löscht
einen
Stern,
der
glänzt,
No
estalo
do
arreiador...
im
Knall
der
Hirtenpeitsche...
Aromas
da
madrugada,
Düfte
der
Morgendämmerung,
Cheiro
de
pêlos
e
arreios...
Geruch
von
Fell
und
Geschirr...
Trinam
barbelas
de
freios,
Kandarenketten
klirren,
Cimbram
cordas
sovadas...
bearbeitete
Seile
schwingen...
Um
tirão
na
carne
assada,
Ein
Bissen
vom
gebratenen
Fleisch,
Pra
garantir
o
compasso
um
den
Rhythmus
zu
halten,
Porque
o
tempo
fica
escasso
denn
die
Zeit
wird
knapp,
E
o
grito
que
estende
a
forma
Und
der
Ruf,
der
die
Form
bestimmt,
É
o
que
dá
sentido
as
normas
ist
es,
was
den
Regeln
Sinn
gibt,
Junto
à
presilha
do
laço...
nahe
der
Lassoschlinge...
Assim
a
estância
desperta,
So
erwacht
die
Estância,
Revelando
a
sua
magia,
offenbart
ihre
Magie,
Se
moldando
a
luz
do
dia,
formt
sich
im
Licht
des
Tages,
Que
num
upa,
a
cincha
aperta,
das
mit
einem
Ruck
den
Sattelgurt
anzieht,
Um
quero-quero
de
alerta,
Ein
Kiebitz
warnt,
No
"acouo"
da
cahorrada,
im
Gebell
der
Hundemeute,
Que
festejando
a
peonada,
die,
die
Peonada
feiernd,
Saem
junto
no
entreveiro,
gemeinsam
ins
Getümmel
ziehen,
Qual
escolta
do
campeiro,
wie
eine
Eskorte
des
Campeiro,
Rumo
a
um
fundo
de
invernada,
Richtung
Grund
einer
Winterweide,
É
sempre
o
mesmo
balanço,
Es
ist
immer
derselbe
Schwung,
Rodeios,
rebanhos,
tropilhas,
Rodeos,
Herden,
Pferdegruppen,
Obrigação
de
quem
encilha,
Pflicht
dessen,
der
sattelt,
Do
caborteiro
ao
mais
manso,
vom
widerspenstigen
bis
zum
sanftesten
Pferd,
Conheço
as
cordas
que
tranço,
Ich
kenne
die
Seile,
die
ich
flechte,
Porque
aqui,
sabemos
bem,
denn
hier
wissen
wir
gut,
Nunca
falta
ou
sobra
alguém,
nie
fehlt
oder
ist
jemand
zu
viel,
Quando
um
mandamento
atrai,
wenn
ein
Gebot
ruft,
" Aqui,
quem
tem
poncho
vai,
"Hier
geht,
wer
einen
Poncho
hat,
E
quem
não
tem,
vai
também!..."
und
wer
keinen
hat,
geht
auch!..."
Seja
de
campo
ou
mangueira,
Sei
es
auf
dem
Feld
oder
im
Pferch,
Tanto
a
cavalo
ou
de
a
pé,
sowohl
zu
Pferd
als
auch
zu
Fuß,
A
lida
sabe
quem
é,
die
Arbeit
weiß,
wer
sie
sind,
Os
que
se
fazem
tronqueiras,
jene,
die
sich
zu
Stützpfeilern
machen,
Homens
curtidos
da
poeira,
Männer,
gegerbt
vom
Staub,
Têmperas
que
a
geada
molda,
Naturelle,
die
der
Frost
formt,
Aço
que
o
tempo
solda,
Stahl,
den
die
Zeit
schweißt,
E
a
terra
sustenta
o
viço,
Und
die
Erde
erhält
die
Lebenskraft,
Quando
a
rudes
do
serviço,
wenn
die
Härte
der
Arbeit
De
fundamentos
se
tolda,
von
Fundamenten
geprägt
ist,
Ser
peão
de
campo
é
assim,
Feldarbeiter
zu
sein
ist
so,
Cada
um
tem
seu
costado,
jeder
hat
seine
Seite,
Coxilha,
várzea
ou
banhado,
Hügel,
Aue
oder
Sumpfland,
Largas
distancias,
sem
fim,
weite
Distanzen,
ohne
Ende,
Por
onde
ecoa
o
clarim,
Wo
das
Horn
erklingt,
De
um
grito
que
se
levanta,
eines
Rufs,
der
sich
erhebt,
Sonoridade
que
encanta,
Klangfülle,
die
bezaubert,
Repontando
o
bicharedo,
die
Tiere
zusammentreibend,
E
libertando
os
segredos,
Und
die
Geheimnisse
befreiend,
Que
o
mensual
traz
na
garganta.
die
der
Monatsarbeiter
in
seiner
Kehle
trägt.
A
estância
se
manifesta,
Die
Estância
manifestiert
sich,
Pelo
manejo
conjunto,
durch
gemeinsames
Handeln,
Acolherando
os
assuntos,
die
Angelegenheiten
zusammenführend,
Entre
o
que
falta
e
o
que
resta,
zwischen
dem,
was
fehlt,
und
dem,
was
bleibt,
Onde
quem
se
justa,
empresta,
Wo
der,
der
sich
einfügt,
seine
Sua
vasta
sabedoria,
umfassende
Weisheit
leiht,
Se
empenhando
dia
a
dia,
sich
Tag
für
Tag
einsetzend,
Sol
a
sol,
ou
tempo
feio,
Sonne
um
Sonne,
oder
bei
schlechtem
Wetter,
Pois
o
homem
dos
arreios,
Denn
der
Mann
des
Geschirrs,
Aqui
tem
grande
valia.
hat
hier
großen
Wert.
É
o
vai
e
vem
da
função,
Es
ist
das
Hin
und
Her
der
Aufgabe,
Da
cozinheira
ao
domeiro,
von
der
Köchin
zum
Pferdebändiger,
Do
alambrador
ao
caseiro,
vom
Zaunbauer
zum
Hauswart,
Do
capataz
ao
peão,
vom
Vorarbeiter
zum
Arbeiter,
Entropilhados
na
união,
Vereint
in
der
Gemeinschaft,
Que
dá
requinte
a
importância,
die
der
Bedeutung
Finesse
verleiht,
Dos
que
embusalam
esta
ânsia
jener,
die
diese
Sehnsucht
zügeln
Junto
ao
clamor
do
ritual,
beim
Ruf
des
Rituals,
Que
orgulha
o
peão
mensual
Das
den
Monatsarbeiter
stolz
macht,
Ter
em
si,
alma
de
estância.
in
sich
die
Seele
der
Estância
zu
tragen.
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Авторы: André Teixeira, Rogério Villagran
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