Текст песни Domingo de Chuva - Crônica Mendes
Maria,
mulher
de
sentimento
puro
Orgulho
de
ser
mãe
acima
de
tudo
Veio
de
longe
pra
cá
faz
alguns
anos
Conquistou
o
seu
lugar
realizou
sonhos
Em
casa
suas
duas
filhas,
a
família
Amor
e
carinho
pois
criou
sozinha
O
pai
ausente
desde
sempre
Histórias
semelhantes
vem
varias
na
mente
De
vez
em
quando
a
tristeza
lhe
visita
O
coração
aperta,
a
saudade
castiga
Deixou
pai
e
mãe
lá
no
norte
Veio
pra
São
Paulo
acreditando
na
sorte
Por
um
momento
lhe
bateu
o
pensamento
O
concreto
não
tem
sentimentos
Não
liga
pra
suas
lágrimas
vai
fazer
o
que
Foi
criado
para
máquinas
não
para
você
Foi
assim
que
conheceu
São
Paulo
Cidade,
periferia
de
todos
os
lados
Cada
canto
uma
história
cada
história
uma
vítima
Um
rosto,
um
número,
uma
vida
Maria,
tão
cedo
levantava
Dois
empregos,
dois
salários
e
as
vezes
faltava
Morava
no
morro
chamado
Jerusalém
Tinha
casa,
bem
cuidada,
mas
porém
Lá
no
pé
do
morro,
no
final
de
tudo
Quando
chovia
mais
parecia
um
dilúvio
Buscar
as
crianças
na
escola
levar
pra
casa
As
goteiras
no
teto
cancela
todas
aulas
Passa
sexta-feira
passa
logo
por
favor
Maria
pedia
a
Deus
pelo
amor
Que
sol
voltasse
a
brilhar
E
que
o
céu
parasse
de
trovejar
Mas
ninguém
consegue
entender
o
porque
que
a
vida
é
assim
Mas
ninguém
consegue
entender
os
porquês
Mais
um
dia
amanheceu,
graças
a
Deus
A
chuva
foi
embora
e
o
sol
apareceu
Maria,
feliz
da
vida
com
a
notícia
que
recebeu
Vai
buscar
o
pai
e
mãe
como
prometeu
De
alegria
a
casa
se
enchia
Mesmo
com
dificuldades,
planos
fazia
Dizia,
problemas
todo
mundo
tem
Mas
a
vontade
de
vencer
vai
mais
além
Maria,
mulher
guerreira
vivente
Mulher
de
favela
de
cabeça
erguida
sempre
Acredita
que
a
vida
não
se
faz
por
ganância
Não
gosta
de
jornal
porque
mata
a
esperança
Domingo
chegou,
a
hora
programada
Arruma
as
crianças
vamos
pra
rodoviária
O
ônibus
parou,
coração
disparo
Quando
viu
os
pais,
não
acreditou
Lágrimas
somente
lágrimas
que
emoção
Família
reunida
que
satisfação
Em
casa
todos
sentados
a
mesa
É
dia
de
Domingo,
fartura
da
feira
Mas
uma
gota
que
cai
anuncia
pra
Maria
Que
o
tempo
fechou
e
que
a
chuva
logo
viria
Mas
alegria
era
é
tanta
que
ela
nem
se
importou
O
dia
escureceu
e
o
céu
desabou
As
filhas
diziam
mamãe
tá
chovendo
muito
Os
relâmpagos
gritavam
de
minuto
a
minuto
A
correnteza
descia
ladeira
abaixo
levando
As
casas,
as
roupas,
as
vidas,
os
sonhos
O
resultado,
vários
castelos
alagados
De
quem
é
a
culpa,
quem
é
o
culpado
Junto
com
a
chuva
a
terra
desceu
Soterrando
a
casa
de
Maria
de
Deus
Mas
ninguém
consegue
entender
o
porque
Que
a
vida
é
assim
Mas
ninguém
consegue
entender
os
porquês
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