Текст песни Hidrelétricas Nunca Mais - Felipe Cordeiro
Querem
encher
nossa
floresta
de
hidrelétrica
Que
coisa
besta,
minha
mãe,
que
coisa
tétrica!
A
hidrelétrica
despreza
o
que
é
poético
E
arrasa
a
natureza
em
ritmo
frenético
Degrada
bichos
e
lugares
arqueológicos
Depreda
nichos
e
altares
ecológicos
E
rios-mares
de
largura
quilométrica
Por
isso
nunca
mais
queremos
hidrelétrica!
Quem
ama
mesmo
a
floresta
amazônica
Não
quer
ver
nunca
a
natureza
desarmônica
Quem
ama
mesmo
a
floresta
amazônica
Não
quer
ver
nunca
a
natureza
desarmônica
A
usina
mata
o
amanhã
em
tom
patético
Já
toda
a
mata
grita,
num
sinal
profético
A
gente
simples,
ribeirinha,
vai
ser
vítima
Da
sua
ação
tão
ilegal
quanto
ilegítima
E
como
as
putas
hidrelétricas
afligem-na
E
como
vai
viver
o
bravo
povo
indígena?
Se
o
peixe
vai
morrer
com
cada
rio
magnífico
Para
prover
mineração
e
frigorífico
Quem
gosta
mesmo
da
floresta
amazônica
Quer
energia,
sim,
mas
não
tão
anacrônica
Quem
gosta
mesmo
da
floresta
amazônica
Quer
energia,
sim,
mas
não
tão
anacrônica
Naturalmente
há
outras
fontes
energéticas
Que
são
mais
limpas,
mais
modernas
e
mais
éticas
Pois
a
barragem
traz
poluição
climática
Pois
é
imposta,
pois
é
antidemocrática
E
causa
o
mal
que
nada
faz,
enfim,
que
finde-se
Prostituição
e
violência
em
alto
índice
Por
fim,
envolve
corrupção,
envolve
escândalo
Quem
a
constrói,
destrói
a
flora
como
um
vândalo
E
como
o
meu
direito
à
luz
pode
ser
válido
Se
ele
degreda
um
povo
digno
que
se
vale?
Do
grande
bem,
do
grande
dom,
das
florestas
E
se
elas
levam
minha
vista
humana
ao
êxtase?
Então
barremos
a
barragem
tecnocrática
Que
barra
a
vida
livre,
pródiga
e
errática
Que
a
usina
alaga,
cobre
e
apaga
como
um
túmulo
Que
a
usina
é
praga,
a
usina
é
chaga
A
usina
é
o
cúmulo
Quem
ama
mesmo
o
bioma
amazônico
Não
quer
sujar
a
terra,
o
ar
com
gás
carbônico
Quem
ama
mesmo
o
bioma
amazônico
Não
quer
sujar
a
terra,
o
ar
com
gás
carbônico
A
usina
fere
com
um
arsenal
mortífero
O
sapo,
a
fera,
a
cobra,
o
pássaro,
o
mamífero
A
usina
afeta
o
lago,
o
lar
paradisíaco
Com
um
projeto
louco,
megalomaníaco
A
água
chora
sem
parar
de
dó
por
isso
no
Xingu,
Madeira
e
Teles
Pires
em
uníssono
Ó
mãe
senhora,
nos
livrai
da
sina
tétrica
De
mais
tragédia,
mãe,
de
mais
uma
hidrelétrica
Quem
ama
mesmo
o
bioma
amazônico
Não
quer
ver
nunca
o
ambiente
desarmônico
Quem
ama
mesmo
o
bioma
amazônico
Não
quer
ver
nunca
o
ambiente
desarmônico

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