Текст и перевод песни Joca Martins - Não Podemo Se Entregá Pros Home

Não Podemo Se Entregá Pros Home

O gaúcho desde piá vai aprendendo
A ser valente, não ter medo, ter coragem
Em manotaços do tempo e em bochinchos
Retempera e moldura sua imagem

Não podemos se entregar pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro

Não podemos se entregar pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro

Com lança, cavalo e no peitaço
Foi implantada a fronteira deste chão
Dos cascruzes solitárias nas coxias
A relembrar a valentia de tanto irmão

E apesar dos bons cavalos e dos arreios
De façanhas, garruchas, carreiradas
A lo largo o tempo foi passando
Plantando novo rumo em suas pousadas

Não podemos se entregar pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro

Não podemos se entregar pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro

Vieram cercas, porteiras, aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros

E ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura

Mas não podemos se entregar pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro

Não podemos se entregar pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro

Vieram cercas, porteiras, aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros

E ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura

Não podemos se entregar pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro

Não podemos se entregar pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro

Não podemos se entregar pros home'
Mas de jeito nenhum

We Can't Surrender to the Men

From childhood, the gaucho learns
To be valiant, fearless, courageous
Through the blows of time and in scuffles
He tempers and shapes his image

We can't surrender to the men
No way, my dear friend and companion
He who fights and struggles is not dead
For fighting is the mark of a champion

We can't surrender to the men
No way, my dear friend and companion
He who fights and struggles is not dead
For fighting is the mark of a champion

With lance, horse, and raw courage
The frontier of this land was established
From the solitary crosses in the hills
Recalling the bravery of so many brothers

And despite the fine horses and the saddles
Of exploits, pistols, and races
Time has passed by
Planting a new course in their homes

We can't surrender to the men
No way, my dear friend and companion
He who fights and struggles is not dead
For fighting is the mark of a champion

We can't surrender to the men
No way, my dear friend and companion
He who fights and struggles is not dead
For fighting is the mark of a champion

Fences, gates, and wires came
The tractor came with its thunderous roar
And in the endless rush of evolution
It transformed the landscape of the pastures

And as he contemplates the present of his fields
The place where his image still shines
The old bull gives free rein to his inner self
And spurs the future with bravery

But we can't surrender to the men
No way, my dear friend and companion
He who fights and struggles is not dead
For fighting is the mark of a champion

We can't surrender to the men
No way, my dear friend and companion
He who fights and struggles is not dead
For fighting is the mark of a champion

Fences, gates, and wires came
The tractor came with its thunderous roar
And in the endless rush of evolution
It transformed the landscape of the pastures

And as he contemplates the present of his fields
The place where his image still shines
The old bull gives free rein to his inner self
And spurs the future with bravery

We can't surrender to the men
No way, my dear friend and companion
He who fights and struggles is not dead
For fighting is the mark of a champion

We can't surrender to the men
No way, my dear friend and companion
He who fights and struggles is not dead
For fighting is the mark of a champion

We can't surrender to the men
But no way