João Bosco - Angra текст песни

Текст песни Angra - João Bosco



Angra desolada, dia que não raia
Barcos submersos, rochas de atalaia.
Redes agonizam pelo chão da praia,
Lemes submissos, dia que não raia azul.
Nuvens de ameaça, lua prisioneira.
Águas assassinas, chuva carpideira.
Volta ao porto o corpo morto
De outro moço:
Cruz de carne e osso
Que tentou fugir no mar.
Asas invisíveis sobre o meu silêncio
Facas dirigidas contra o que eu não tento,
E hoje o mar de Angra
Sangra dos meus olhos
Precipício aberto
De onde me arrebento.



Авторы: Joao Bosco De Freitas Mucci, Aldir Blanc


João Bosco - João Bosco
Альбом João Bosco
дата релиза
15-08-2001



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