Текст песни Vida Noturna - Nelson Goncalves
                                                Acendo 
                                                um 
                                                cigarro 
                                                molhado 
                                                de 
                                                chuva 
                                                até 
                                                os 
                                                ossos
 
                                    
                                
                                                    E 
                                                alguém 
                                                me 
                                                pede 
                                                fogo, 
                                                    é 
                                                um 
                                                dos 
                                                nossos
 
                                    
                                
                                                Eu 
                                                sigo 
                                                na 
                                                chuva, 
                                                de 
                                                mão 
                                                no 
                                                bolso, 
                                                    e 
                                                sorrio
 
                                    
                                
                                                Eu 
                                                estou 
                                                de 
                                                bem 
                                                comigo, 
                                                    e 
                                                isso 
                                                    é 
                                                difícil
 
                                    
                                
                                                Eu 
                                                tenho 
                                                num 
                                                bolso 
                                                uma 
                                                carta
 
                                    
                                
                                                Uma 
                                                estúpida 
                                                esponja 
                                                de 
                                                pó 
                                                de 
                                                arroz
 
                                    
                                
                                                    E 
                                                um 
                                                retrato 
                                                meu 
                                                    e 
                                                dela
 
                                    
                                
                                                Que 
                                                vale 
                                                muito 
                                                mais, 
                                                muito 
                                                mais 
                                                do 
                                                que 
                                                nós 
                                                dois
 
                                    
                                
                                                Eu 
                                                disse 
                                                ao 
                                                garçom 
                                                que 
                                                quero 
                                                que 
                                                ela 
                                                morra
 
                                    
                                
                                                Olho 
                                                as 
                                                luas 
                                                gêmeas 
                                                dos 
                                                faróis
 
                                    
                                
                                                    E 
                                                assovio: 
                                                somos 
                                                todos 
                                                sós
 
                                    
                                
                                                Mas 
                                                hoje 
                                                eu 
                                                estou 
                                                de 
                                                bem 
                                                comigo, 
                                                    e 
                                                isso 
                                                    é 
                                                difícil
 
                                    
                                
                                                Ah, 
                                                vida 
                                                noturna, 
                                                eu 
                                                sou 
                                                    a 
                                                borboleta 
                                                mais 
                                                vadia
 
                                    
                                
                                                Na 
                                                doce 
                                                flor
 
                                    
                                
                                                Da 
                                                tua 
                                                hipocrisia
 
                                    
                                
                                                Eu 
                                                disse 
                                                ao 
                                                garçom 
                                                que 
                                                quero 
                                                que 
                                                ela 
                                                morra
 
                                    
                                
                                                Olho 
                                                as 
                                                luas 
                                                gêmeas 
                                                dos 
                                                faróis
 
                                    
                                
                                                    E 
                                                assovio: 
                                                somos 
                                                todos 
                                                nós
 
                                    
                                
                                                Mas 
                                                hoje 
                                                eu 
                                                estou 
                                                de 
                                                bem 
                                                comigo 
                                                    e 
                                                isso 
                                                    é 
                                                difícil
 
                                    
                                
                                                Ah, 
                                                vida 
                                                noturna, 
                                                eu 
                                                sou 
                                                    a 
                                                borboleta 
                                                mais 
                                                vadia
 
                                    
                                
                                                Na 
                                                doce 
                                                flor
 
                                    
                                
                                                Da 
                                                tua 
                                                hipocrisia
 
                                    
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