Gal Costa - De Volta Ao Futuro paroles de chanson

paroles de chanson De Volta Ao Futuro - Gal Costa



Em matéria de previsão, eu deixo furo
Futuro, eu juro, é dimensão
Não consigo ver nem sequer rever
Isso porque no lusco–fusco
Ora, pitombas
Minha bola de cristal fica fosca
Mando bala no escuro
Acerto o tiro na boca da mosca
Ouras tantas, giro a Terra toda às tontas
Dobro o Cabo das Tormentas
Rebatizo Boa-Esperança
E vou pegando pelo rabo a lebre de vidro
Do acaso por acaso
Em matéria de previsão deixo furo
Futuro, eu juro, é dimensão
Vejo bem no clar e tão mal no escuro
Minha vida afinal navega tal e qual
Caravela de Cabral
O marinheiro mete a cara na janela e grita
Sinal de terra, terra à vista!
Tanto faz, Brasil ou Índia
Ocidental, Oriental
Ó sina, começa sempre a dança
Recomeça, sempre recomeça a dança da sinuca
Sempre recomeça a dança
A mesma dança da sinuca vital
Minha vida afinal navega tal e qual
Caravela de Cabral
O marinheiro mete a cara na janela e grita
Sinal de terra, terra à vista!
Tanto faz, Brasil ou Índia
Ocidental, Oriental
Ó sina, começa sempre a dança
Recomeça, sempre recomeça a dança da sinuca
Sempre recomeça a dança
A mesma dança da sinuca vital



Writer(s): Waly Salomao, Ricardo Cristaldi


Gal Costa - Bem-Bom
Album Bem-Bom
date de sortie
01-04-1985




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