Songtexte Terra de Ninguém - Fabio Brazza , Cachola
São
os
pais
da
maldade
contra
os
filhos
do
bem
São
as
ordens
que
vem
dos
donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
São
os
pais
da
maldade
contra
os
filhos
do
bem
São
as
ordens
que
vem
dos
donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
Yeah,
do
meu
quarto
a
música
vaza
Pela
janela
do
terceiro
mundo
A
mensagem
em
primeiro
plano
pra
nóis
não
chegar
em
segundo
Eu
brisei,
Brazza
Brasil
tá
num
sono
profundo
Tão
fundo
que
é
um
buraco
que
sai
do
outro
lado
do
mundo
Nóis
joga
os
cachorro
Meu
verso
alerta
mais
que
som
de
foguete
Que
avisa
os
mano
que
chegou
droga
no
morro
Põe
droga
no
forro
do
céu
Moleque
de
Havainas
não
teme
as
abelha
pra
catar
os
torro
de
mel
Eu
corro,
como
um
guri
com
os
pé
descalço
Rumo
ao
gol,
só
que
é
rumo
ao
show
Os
mano
vem
a
pé,
vem
de
skate,
de
busão,
não
importa
Se
é
Uno
ou
Gol,
os
mano
chega,
pica
o
fumo
e
plow,
plow
Verde
e
amarelo
não
é
a
cor
É
preto
e
branco
tipo
feijão
e
arroz
E
eu
tô
nos
dois
Bate
panela,
cuzão,
mas
não
é
por
nada
Essas
panela
são
as
que
sabe
que
tem
comida
depois
Pelo
concreto
no
chão,
por
nossas
linhas
de
trem
Pelo
barulho
dos
busão
nos
vai
e
vem
Não
cai
quem
tem
sorte
ou
quem
tem
muita
grana
Se
sai
bem
o
porte
em
nome
de
quem
nos
trai
sem
dó
Mas
mesmo
assim
me
sinto
bem,
ó
Tentando
enxergar
além,
nos
fone
ouvindo
Jorge
Ben
Jor
Em
meio
ao
caos
da
rotina,
espiando
atrás
da
cortina
Arde
o
olho
e
só
vem
pó
São
os
pais
da
maldade
contra
os
filhos
do
bem
São
as
ordens
que
vem
dos
donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
São
os
pais
da
maldade
contra
os
filhos
do
bem
São
as
ordens
que
vem
dos
donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
Eu
tiro
a
ideia
da
cachola
O
coelho
da
cartola
Entro
de
sola
contra
a
opressão
que
nos
assola
Esmola?
Tem
Pistola?
Tem
Escola?
Não
É
tudo
parte
da
alienação
que
nos
controla
A
ganância
é
um
pecado
capital
Mas
hoje
em
dia,
o
capital
em
demasia
é
um
Deus
venerado
E
quem
critica
essa
forma
de
vida
doentia
Ainda
é
taxado,
cuidado
Não
vivemos
mais
na
guerra
fria
Minha
luta
é
pelo
pão
na
mesa
do
bóia-fria
E
contra
os
cuzão
que
apoia
a
CIA
Que
financia
a
desgraça
do
mundo
E
ainda
tem
quem
o
premia
com
joia
e
cia
É
a
mesma
destruição
que
Troia
via
Vemos
como
um
presente
Cavalo
dado
não
se
olha
os
dentes
Pra
maioria,
o
refugo
Os
miseráveis
não
são
só
personagens
do
romance
do
Victor
Hugo
Não
é
questão
de
ser
socialista
Mas
de
entender
que
não
se
pode
viver
Em
um
mundo
aonde
a
fome
exista
Desculpe-me,
mas
não
quero
ser
cúmplice
Daquilo
que
se
compra
e
não
cumpre-se
Que
aja
luz
que
nem
em
Gênesis
Por
isso
combato
enemies
Em
frenesis
Os
mesmo
reacionários
que
mataram
os
Kennedys
Herança
maldita
da
segregação
brutal
Em
estados
que
nem
o
Tennesse
E
pra
quem
viu
o
negro
sofrer
massacre
no
Alabama
Quem
podia
imaginar
um
dia
ver
Barack
Obama
Eu
vi
o
ataque
do
Osama
Mas
o
homem
bom
vence
o
homem
bomba
Porque
ainda
assim
os
ama
São
os
pais
da
maldade
contra
os
filhos
do
bem
São
as
ordens
que
vem
dos
donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
São
os
pais
da
maldade
contra
os
filhos
do
bem
São
as
ordens
que
vem
dos
donos
da
terra
de
ninguém
Donos
da
terra
de
ninguém
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