Lyrics Barroco Tropical - António Zambujo
O
amor
é
inútil:
luz
das
estrelas
A
ninguém
aquece
ou
ilumina
E
se
nos
chama,
a
chama
delas
Logo
no
céu
lasso
declina.
O
amor
é
sem
préstimo:
clarão
Na
tempestade,
depressa
se
apaga
E
é
maior
depois
a
escuridão,
Noite
sem
fim,
vaga
após
vaga.
O
amor
a
ninguém
serve,
e
todavia
A
ele
regressamos,
dia
após
dia
Cegos
por
seu
fulgor,
tontos
de
sede
Nos
damos
sem
pudor
em
sua
rede.
O
amor
é
uma
estação
perigosa:
Rosa
ocultando
o
espinho,
Espinho
disfarçado
de
rosa,
A
enganosa
euforia
do
vinho.
O
amor
a
ninguém
serve,
e
todavia
A
ele
regressamos,
dia
após
dia
Cegos
por
seu
fulgor,
tontos
de
sede
Nos
damos
sem
pudor
em
sua
rede.
O
amor
a
ninguém
serve,
e
todavia
A
ele
regressamos,
dia
após
dia
Cegos
por
seu
fulgor,
tontos
de
sede
Nos
damos
sem
pudor
em
sua
rede.
O
amor
a
ninguém
serve,
e
todavia
A
ele
regressamos,
dia
após
dia
Cegos
por
seu
fulgor,
tontos
de
sede
Nos
damos
sem
pudor
em
sua
rede.
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