Lyrics Lamento de um Gaúcho - Baitaca
O
que
que
foi,
ô
meu
Rio
Grande
o
que
que
foi?
O
que
que
foi
que
o
nosso
povo
está
mudando?
Há
muito
tempo
nem
vejo
o
berro
do
boi
E
nem
tampouco
uma
potrada
relinchando
Nunca
mais
vi
na
frente
de
uma
estância
Um
potro
xucro
e
aporreado
corcoviando
Nosso
ginete
pra
domar
um
bagual
criado
Soqueteia
no
costado
uns
dois
campeiro
amadrinhê
Nosso
ginete
pra
domar
um
bagual
criado
Soqueteia
no
costado
uns
dois
campeiro
amadrinhê
Se
foi
o
tempo
que
atirava
os
cargo
pra
cima
do
lombo
E
só
tinha
os
cachorro
de
parceiro,
tchê
Já
não
sai
mais
os
nossos
baile
de
galpão
Que
o
índio
guasca
dançava
até
a
madrugada
Abandonaram
o
velho
fogo
de
chão
E
o
chiado
da
chaleira
enfumaçada
Já
não
escuto
uma
cordeona
de
botão
E
uma
voz
xucra
de
uma
garganta
afinada
E
a
juventude
que
tão
dobrando
o
larcato
Só
querem
dançar
em
boate
e
esquecem
das
campereada
E
a
juventude
que
tão
dobrando
o
larcato
Só
querem
dançar
em
boate
e
esquecem
das
campereada
Trocaram
a
gaita
pelo
teclado
e
rabeca
E
eu
embrabeço
e
cada
vez
mais
engrosso
Pelo
magrinho
corcoviando
em
discoteca
Pulam
pra
cima
e
acham
que
entendem
do
troço
Sofro
nos
queixo
por
mim
que
isso
leve
a
breca
Por
meu
Rio
Grande
sempre
fiz
mais
do
que
eu
posso
E
até
bandinha
já
tão
tocando
em
mateada
E
eu
soco
o
toco
da
espada,
vou
defendendo
o
que
é
nosso
E
até
bandinha
já
tão
tocando
em
mateada
Eu
soco
o
toco
da
espada,
vou
defendendo
o
que
é
nosso
Pra
todo
o
taura
da
pura
cepa
Que
usa
bombacha
larga
e
o
chapéu
grande
na
cabeça
Que
continue
mantendo
a
nossa
tradição
véia
Bata
no
peito
e
se
orgulhe
em
ser
do
Rio
Grande,
parceiro
véio
1 Campeiro Não Tem Enfeite
2 Prevendo o Futuro
3 Estampa Galponeira
4 Pinto Coió
5 Lamento de um Gaúcho
6 Abraçando o Rio Grande
7 Visita Pra um Amigo
8 Saudando Nossa Senhora
9 Seu Doutor Que Vida Braba
10 Um Taura da Templa Antiga
11 Ninguém É Mais Que Ninguém
12 Os Costumes da Estância
13 Palanqueando o Passado
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