Lyrics Zé Benedito (feat. Renato Albani) [Ao Vivo] - DAVI , Bruninho
O
ano
era
1992,
Serra
de
Maracaju
Nascia
José
Cláudio
Benedito
Poucos
sabiam,
na
verdade
ninguém
Mas
naquele
dia
nascia
o
homem
que
mudaria
o
mundo
Pelo
menos
o
dele
Sempre
foi
apressado,
nunca
foi
de
coisa
inteira
Nasceu
de
sete
mês
e
meio
Seu
violão
tinha
três
cordas
Seu
miojo,
um
minuto
e
meio
E
seu
patins
era
um
pé
só
Como
se
isso
fosse
um
problema,
é
aquela
história
Uma
calça
pro
Saci
é
duas
Zé
Benedito,
que
sempre
se
virou
Mesmo
com
o
pé
direito,
ele
sempre
patinou
E
tá
bonito,
o
Benedito
acreditava
Sempre
dava
seus
pulos
quando
a
vida
complicava
Churrasqueiro
de
primeira,
tomador
de
tereré
Conheceu
um
fazendeiro
cheio
de
história
Aí
já
eram
dois,
papo
vai,
papo
vem
O
fazendeiro
comentou
que
queria
abrir
um
açougue
lá
na
capital
E
precisava
de
alguém
pra
ajudar
Foi
aí
que
Benedito
parou
e
pensou
Se
tem
duas
coisas
que
eu
entendo,
é
churrasco
e
ajuda
Bora,
doido!
Pra
quem
não
tem
nada,
metade
é
o
dobro
Zé
Benedito,
foi
lá
pra
Campo
Grande
Aí
que
se
ligou
que
o
mundo
pode
ser
gigante
Tá
bonito,
o
Benedito
acreditava
Sempre
dava
seus
pulos
quando
a
vida
complicava
Campo
Grande,
Mato
Grosso
do
Sul
Festas,
mulheres,
violadas,
berço
do
sertanejo
Desculpa,
Goiânia!
Zé
Benedito
começou
a
conhecer
a
vida
O
gosto
bom
da
bebida
num
dia
No
outro,
o
gosto
amargo
da
ressaca
Às
vezes
os
dois
no
mesmo
dia,
igual
a
gente
aqui
ó
De
festa
em
festa
conheceu
uma
menina
Meio
desarrumada,
meio
bêbada,
meio,
sei
lá
E
de
tanto
ela
ser
meio,
o
Zé
Benedito,
meio
doido,
pensou
assim
De
meio
em
meio
a
gente
vira
um
E
foram
virar
um
lá
na
casa
do
Benedito
Mas
antes
de
tudo
ela
pediu
um
tempo
pra
se
arrumar
E
o
Benedito,
que
há
tempo
não
arrumava
nada,
só
podia
esperar
Ela
se
arrumou
demais
Voltou
e
encontrou
o
Benedito
dormindo,
capotado,
desarrumado
No
outro
dia
perguntaram:
e
aí,
Benedito,
era
boa?
Esse
é
o
problema,
era
boa
demais
E
eu
só
sei
ser
bom
naquilo
que
é
ruim
Zé
Benedito
dormiu
na
hora
H
Com
uma
mulher
daquelas,
não
podia
vacilar
Mas
tá
bonito,
o
Benedito
acreditava
Sempre
dava
seus
pulos
quando
a
vida
complicava
Benedito
ficou
meio
triste
Mas
poucos
sabiam,
quase
ninguém
Que
esse
vacilo
mudaria
o
mundo,
pelo
menos
o
dele
Percebeu
que
sua
vida
se
resumia
em
Nadar,
nadar,
nadar
e
morrer
na
praia
E
foi
aí
que
ele
lembrou
que
nunca
tinha
visto
o
mar
Mas
pelo
menos
experiência
ele
já
tinha
Rapidamente
juntou
suas
coisas
E
foi
com
uma
passagem
só
de
ida
lá
pro
litoral
Hoje
Benedito
é
o
melhor
salva-vidas
Da
famosa
praia
deserta
de
Nunca
Te
Vi
Onde,
por
conta
do
Benedito,
encontra-se
a
placa
Estamos
há
147
dias
sem
ocorrências
E
147
dias
sem
banhistas
E,
se
depender
do
Benedito,
amanhã
serão
148
Porque
pra
Benedito
não
importa
que
a
praia
não
tenha
banhistas
O
que
importa
é
que
ninguém
se
afogue
É
a
moral
da
história
O
errado
não
é
seu
pé,
o
errado
é
seu
calçado
E
Benedito
que
só
tinha
um
patins
Hoje,
tem
dois
pés
de
pato
Zé
Benedito,
de
tanto
ser
guerreiro
Hoje
chama
José
Cláudio
Benedito
Brasileiro
E
tá
bonito,
o
Benedito
acreditou
Saiu
pra
ver
o
mundo,
e
o
mundo
ele
mudou
E
você
pode
me
perguntar
se
o
Zé
benedito
existe
É
claro
que
ele
existe
Sou
eu,
é
você,
é
cada
brasileiro
Que
escolheu
olhar
o
lado
positivo
das
coisas
Que
escolheu
transformar
cada
dificuldade
da
vida
Em
uma
nova
oportunidade
de
vencer
Que
transforma
seus
sonhos
em
muitas
realidades
Muito
barulho
pra
todos
os
Beneditos
que
estão
aqui!
Zé
Benedito
Zé
Benedito
Zé
Benedito
Zé
Benedito
Zé
Benedito!
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