Lyrics Fado Do 112 - Carlos do Carmo , Marco Rodrigues
Sem
capricho
ou
presunção
Nesta
torre
de
papel
Deita
sete
olhares
de
mel
Em
metade
de
um
limão
Na
noite
mais
traiçoeira
Ruim,
medonha,
brutal
Descontada
a
pasmaceira
Do
inferno
do
normal
Se
me
vires
a
cara
séria
Juiz,
togado
ou
em
fralda
A
julgar
faltas,
à
balda
Num
tribunal
multimédia
E
tomado
o
pensamento
Por
rombo,
machado
ou
moca
Pega
no
laser
da
moda
Dou-te
o
meu
assentimento
Se
me
vires,
por
fraqueza
Por
perfídia
ou
aflição
Mergulhado
na
tristeza
Com
que
se
mói
a
razão
E
servi-la
à
sobremesa
Das
ceias
da
frustração
Assentado
na
baixeza
O
programa
da
nação
Por
favor
peço-te
só
Não
te
demores,
vem
logo
Traz
gasolina,
põe
fogo
Meu
amor,
não
tenhas
dó
Letra
de
Júlio
Pomar
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