Lyrics O Amarelo Da Carris - Carlos do Carmo
O
Amarelo
Da
Carris
Vai
da
Alfama
à
Mouraria,
Quem
diria.
Vai
da
Baixa
ao
Bairro
Alto,
Trepa
à
Graça
em
sobressalto,
Sem
saber
geografia.
O
Amarelo
Da
Carris
Já
teve
um
avô
outrora,
Que
era
o
xora?.
Teve
um
pai
americano,
Foi
inglês
por
muito
ano,
Só
é
português
agora.
Entram
magalas,
costureiras;
Descem
senhoras
petulantes.
Entre
a
verdade,
os
peliscos
e
as
peneiras,
Fica
tudo
como
dantes.
Quero
um
de
quinze
p′ra
a
Pampuia.
Já
é
mais
caro
este
transporte.
E
qualquer
dia,
Mudo
a
agulha
porque
a
vida
Está
pela
hora
da
morte.
O
Amarelo
Da
Carris
Tem
misérias
à
socapa
Que
ele
tapa.
Tinha
bancos
de
palhinha,
Hoje
tem
cabelos
brancos,
E
os
bancos
são
de
napa.
NO
Amarelo
Da
Carris
Já
não
há
"pode
seguir"
Para
se
ouvir.
Hoje
o
pó
que
o
faz
andar
é
o
pó
(?)
Com
que
ele
se
foi
cobrir.
Quando
um
rapaz
empurra
um
velho,
Ou
se
machuca
uma
criança,
Então
a
gente
vê
ao
espelho
o
atropelo
E
a
ganância
que
nos
cansa.
E
quando
a
malta
fica
à
espera,
é
que
percebe
como
é:
Passa
à
pendura
Um
pendura
que
não
paga
E
não
quer
andar
a
pé.
Entram
magalas,
costureiras;
Descem
senhoras
petulantes.
Entre
a
verdade,
Os
peliscos
e
as
peneiras,
Fica
tudo
como
dantes.
Quero
um
de
quinze
p'ra
a
Pampuia.
Já
é
mais
caro
este
transporte.
E
qualquer
dia,
Mudo
a
agulha
porque
a
vida
Está
pela
hora
da
morte.
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